PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI exige inquérito sobre laço "chocante" entre poluição petrolífera e mortes de bebés na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – A organização de defesa dos direitos humanos, Amnistia Internacional (AI), pediu um inquérito sobre as conclusões dum relatório que indica que os recém-nascidos no Delta do Níger, na Nigéria, estão duas vezes mais expostos ao risco de morrer durante o seu primeiro mês de vida se as suas mães estiverem expostas à poluição petrolífera antes de estarem grávidas.
A diretora da AI para as Questões Internacionais, Audrey Gaughran, declarou num comunicado divulgado segunda-feira no site da organização que "este estudo chocante levanta questões muito graves sobre a razão pela qual as empresas petrolíferas internacionais não fizeram mais para controlar o impacto das suas atividades na saúde das populações que residem no Delta do Níger".
« O Governo nigeriano deve criar um sistema de controlo independente para alertar as comunidades para os riscos contra a saúde da indústria petrolífera e pedir contas às empresas petrolíferas por qualquer dano causado pelas suas atividades », afirmou.
Vários artigos publicados pela imprensa que citam pesquisadores revelaram que as crianças nascidas de mães que residem num raio de 10 quilómetros dum derramamento de hidrocarbonetos antes da sua conceção na Nigéria correm duas vezes mais o risco de morrer, qualificando estas conclusões de « tragédia humana alarmante”.
Os pesquisadores da Universidade de St Gallen, na Suíça, descobriram que a mortalidade infantil aumenta quase 38 por 100 mil nascimentos se a mãe viver perto duma zona de derramamento dos hidrocabornetos antes da conceção.
O que, segundo o relatório, significa que estes derramamentos de hidrocarbonetos poderão ser responsáveis pela morte de 16 mil bebés no primeiro mês após o seu nascimento.
Os bebés são particularmente vulneráveis à poluição petrolífera devido ao facto de que eles se encontram num período difícil do seu desenvolvimento e que eles não desenvolveram algumas defesas, sublinha o relatório.
-0- PANA MA/FJG/BEH/SOC/FK/IZ 8nov2017
A diretora da AI para as Questões Internacionais, Audrey Gaughran, declarou num comunicado divulgado segunda-feira no site da organização que "este estudo chocante levanta questões muito graves sobre a razão pela qual as empresas petrolíferas internacionais não fizeram mais para controlar o impacto das suas atividades na saúde das populações que residem no Delta do Níger".
« O Governo nigeriano deve criar um sistema de controlo independente para alertar as comunidades para os riscos contra a saúde da indústria petrolífera e pedir contas às empresas petrolíferas por qualquer dano causado pelas suas atividades », afirmou.
Vários artigos publicados pela imprensa que citam pesquisadores revelaram que as crianças nascidas de mães que residem num raio de 10 quilómetros dum derramamento de hidrocarbonetos antes da sua conceção na Nigéria correm duas vezes mais o risco de morrer, qualificando estas conclusões de « tragédia humana alarmante”.
Os pesquisadores da Universidade de St Gallen, na Suíça, descobriram que a mortalidade infantil aumenta quase 38 por 100 mil nascimentos se a mãe viver perto duma zona de derramamento dos hidrocabornetos antes da conceção.
O que, segundo o relatório, significa que estes derramamentos de hidrocarbonetos poderão ser responsáveis pela morte de 16 mil bebés no primeiro mês após o seu nascimento.
Os bebés são particularmente vulneráveis à poluição petrolífera devido ao facto de que eles se encontram num período difícil do seu desenvolvimento e que eles não desenvolveram algumas defesas, sublinha o relatório.
-0- PANA MA/FJG/BEH/SOC/FK/IZ 8nov2017