PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI exige fim de violência no Sudão do Sul
Nairobi, Quénia (PANA) – A Amnistia Internacional (AI) pediu sábado às diferentes fações em conflito no Sudão do Sul para porem termo às suas hostilidades a fim de prevenir cada vez mais ataques contra os civis.
Num comunicado transmitido à PANA em Nairobi, esta organização de defesa dos direitos humanos afirma que soldados e civis armados pertencentes às duas etnias maioritárias no país, os Dinkas e os Nuers, estão a matar civis com base na sua pertença étnica.
Além disso, três soldados das Nações Unidas teriam sido mortos quinta-feira depois de jovens Nuers terem atacado um abrigo para civis Dinka.
O diretor da AI para África, Netsanet Belay, declarou que os ataques contra os civis à procura de refúgio é chocante.
« É cada vez mais preocupante saber-se que estes ataques teriam sido cometidos por jovens armados e que este conflito tomará uma nova dimensão com uma violência intercomunitária », disse.
Cerca de 14 mil civis encontraram refúgio nas instalações que albergam as representações da ONU na capital, enquanto outros fugiram para as florestas.
Testemunhas relataram à Amnistia Internacional, em Juba, capital sul-sudanesa, que soldados dispararam contra os civis enquanto tanques de guerra destruíam as suas casas.
« É evidente que, tendo em conta o número de feridos relatados no Sudão do Sul, todas as partes interessadas deverão envidar muitos esforços para protegerem os civis », declarou Belay.
« Utilizar a artilharia nas regiões onde vivem populações civis é inaceitável e contrário à lei humanitária internacional », acrescentou.
-0- PANA DJ/SEG/NA/AAS/SOC/FK/DD 21dez2013
Num comunicado transmitido à PANA em Nairobi, esta organização de defesa dos direitos humanos afirma que soldados e civis armados pertencentes às duas etnias maioritárias no país, os Dinkas e os Nuers, estão a matar civis com base na sua pertença étnica.
Além disso, três soldados das Nações Unidas teriam sido mortos quinta-feira depois de jovens Nuers terem atacado um abrigo para civis Dinka.
O diretor da AI para África, Netsanet Belay, declarou que os ataques contra os civis à procura de refúgio é chocante.
« É cada vez mais preocupante saber-se que estes ataques teriam sido cometidos por jovens armados e que este conflito tomará uma nova dimensão com uma violência intercomunitária », disse.
Cerca de 14 mil civis encontraram refúgio nas instalações que albergam as representações da ONU na capital, enquanto outros fugiram para as florestas.
Testemunhas relataram à Amnistia Internacional, em Juba, capital sul-sudanesa, que soldados dispararam contra os civis enquanto tanques de guerra destruíam as suas casas.
« É evidente que, tendo em conta o número de feridos relatados no Sudão do Sul, todas as partes interessadas deverão envidar muitos esforços para protegerem os civis », declarou Belay.
« Utilizar a artilharia nas regiões onde vivem populações civis é inaceitável e contrário à lei humanitária internacional », acrescentou.
-0- PANA DJ/SEG/NA/AAS/SOC/FK/DD 21dez2013