PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI e Suécia exigem libertação de dois jornalistas suecos condenados na Etiópia
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Os dois jornalistas suecos condenados ao encarceramento quarta-feira última por um tribunal etíope devem ser libertos imediata e incondicionalmente, exigiram no mesmo dia a Amnistia Internacional (AI) e o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt.
« Os dois jornalistas foram condenados com base no seu trabalho jornalístico e devem ser libertos imediata e incondicionalmente », declarou a AI num comunicado.
O Alto Tribunal Federal de Addis Abeba declarou quarta-feira que os jornalistas Martin Schibbye e Johan Persson têm a culpa de ter apoiado o terrorismo e entrado ilegalmente no território etíope, delitos pelos quais os procuradores do Governo requereram penas severas de mais de 18 anos de prisão.
O juiz Shemsu Sirgaga adiou o julgamento para uma semana no termo da qual a condenação será pronunciada.
« Nada prova que os dois homens entraram na Etiópia com uma intenção diferente da de fazer o seu trabalho de jornalista. O Governo etíope só decidiu interpretar um encontro deles com uma organização terrorista como um apoio à esta última e portanto como um ato terrorista”, declarou a investigadora da AI na Etiópia, Claire Beston, num comunicado enviado por correio eletrónico à PANA.
Detidos em julho último na Etiópia, os dois jornalistas confessaram ter entrado ilegalmente no território etíope, mas afirmaram que só investigavam sobre os laços estabelecidos num artigo entre uma empresa sueca e controversas explorações petrolíferas na província de Ogaden.
-0- PANA OR/VAO/AKA/TBM/FK/DD 21dez2011
« Os dois jornalistas foram condenados com base no seu trabalho jornalístico e devem ser libertos imediata e incondicionalmente », declarou a AI num comunicado.
O Alto Tribunal Federal de Addis Abeba declarou quarta-feira que os jornalistas Martin Schibbye e Johan Persson têm a culpa de ter apoiado o terrorismo e entrado ilegalmente no território etíope, delitos pelos quais os procuradores do Governo requereram penas severas de mais de 18 anos de prisão.
O juiz Shemsu Sirgaga adiou o julgamento para uma semana no termo da qual a condenação será pronunciada.
« Nada prova que os dois homens entraram na Etiópia com uma intenção diferente da de fazer o seu trabalho de jornalista. O Governo etíope só decidiu interpretar um encontro deles com uma organização terrorista como um apoio à esta última e portanto como um ato terrorista”, declarou a investigadora da AI na Etiópia, Claire Beston, num comunicado enviado por correio eletrónico à PANA.
Detidos em julho último na Etiópia, os dois jornalistas confessaram ter entrado ilegalmente no território etíope, mas afirmaram que só investigavam sobre os laços estabelecidos num artigo entre uma empresa sueca e controversas explorações petrolíferas na província de Ogaden.
-0- PANA OR/VAO/AKA/TBM/FK/DD 21dez2011