PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI desaconselha uso de força excessiva contra manifestantes pacatos no Congo
Dakar, Senegal (PANA) - A Amnistia Internacional (IA) apela às forças de segurança na República do Congo para não utilizarem uma força excessiva contra os cidadãos que protestam contra as mudanças propostas na Constituição do país.
"Uma resposta musculada das forças de segurança viola não só os direitos dos manifestantes para a liberdade de expressão e da reunião pacífica, mas pode inflamar uma situação já tensa", declarou Ilaria Alegrozzi, pesquisador da AI na África Central, segundo um comunicado da referida instituição divulgado terça-feira pelo Escritório de Supervisão dos Direitos Humanos em Dakar, no Senegal.
A AI mencionou relatórios denunciando o uso pela Polícia, terça-feira última, de balas reais contra os manifestantes agrupados e opostos às mudanças propostas na Constituição do país na véspera do referendo de domingo próximo que deverá admitir um terceiro mandato e o limite de idade (de 70 anos) para permitir ao Presidente Denis Sassou N´Guesso concorrer para um terceiro mandato.
Os manifestantes ostentavam cartazes denunciando o referendo e queimando pneus na cidade capital, Brazzaville, terça-feira última. O uso da força e a morte de manifestantes devem ser estudadas de maneira independente, imparcial e eficaz e, se há razões de responsabilizar criminalmente pessoas, elas devem ser julgadas, de acordo com a nota.
Indicou que a liberdade da imprensa foi igualmente ameaçada com serviços da Internet móvel, a messagem de texto e o sinal de centenas de estações de rádios cortadas em Brazzaville.
"A cessação das redes de comunicações e de sinais de rádio é um ataque claro e injustificado à liberdade de imprensa", advertiu Allegrozzi, instando as autoriades congolesas a velar para que os jornalistas estejam em condições de efetuar o seu trabalho sem receio e livres de qualquer intimidação ou perseguição".
-0- PANA PR/MA/MTA/BEH/IBA/MAR/DD 22out2015
"Uma resposta musculada das forças de segurança viola não só os direitos dos manifestantes para a liberdade de expressão e da reunião pacífica, mas pode inflamar uma situação já tensa", declarou Ilaria Alegrozzi, pesquisador da AI na África Central, segundo um comunicado da referida instituição divulgado terça-feira pelo Escritório de Supervisão dos Direitos Humanos em Dakar, no Senegal.
A AI mencionou relatórios denunciando o uso pela Polícia, terça-feira última, de balas reais contra os manifestantes agrupados e opostos às mudanças propostas na Constituição do país na véspera do referendo de domingo próximo que deverá admitir um terceiro mandato e o limite de idade (de 70 anos) para permitir ao Presidente Denis Sassou N´Guesso concorrer para um terceiro mandato.
Os manifestantes ostentavam cartazes denunciando o referendo e queimando pneus na cidade capital, Brazzaville, terça-feira última. O uso da força e a morte de manifestantes devem ser estudadas de maneira independente, imparcial e eficaz e, se há razões de responsabilizar criminalmente pessoas, elas devem ser julgadas, de acordo com a nota.
Indicou que a liberdade da imprensa foi igualmente ameaçada com serviços da Internet móvel, a messagem de texto e o sinal de centenas de estações de rádios cortadas em Brazzaville.
"A cessação das redes de comunicações e de sinais de rádio é um ataque claro e injustificado à liberdade de imprensa", advertiu Allegrozzi, instando as autoriades congolesas a velar para que os jornalistas estejam em condições de efetuar o seu trabalho sem receio e livres de qualquer intimidação ou perseguição".
-0- PANA PR/MA/MTA/BEH/IBA/MAR/DD 22out2015