PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI denuncia situação precária de Zimbabweanos expulsos em 2005
Lusaka- Zâmbia (PANA) -- A Amnistia Internacional no Zimbabwe e uma coligação de parceiros pediram terça-feira ao Governo zimbabweano a tomada de medidas para proteger centenas de milhares de pessoas que sobrevivem em instalações obsoletas, vítimas, há cinco anos, dum programa de expulsão em massa.
Eles exortaram o Governo a dar alojamento alternativo adequado ou uma compensação financeira aos que foram deixados sem abrigos e sem trabalho.
"É um escândalo que, cinco anos depois, as vítimas vivam em abrigos de plástico, sem os serviços essenciais básicos.
As necessidades destas vítimas podem ser esquecidas, pois as suas vozes são sistematicamente ignoradas", denunciou terça-feira num comunicado o diretor da Amnistia Internacional no Zimbabwe, Cousin Zilala.
Em Maio de 2005, o Governo zimbabweano, em nome dum programa batizado "Operação Murambatsvina", começou a demolir habitações informais no país, obrigando mais de 700 mil pessoas a viver sem abrigos nem meios de subsistência.
Estas expulsões forçadas mergulharam a maioria deles cada vez mais numa pobreza agravada pela crise económica no Zimbabwe.
Na sequência duma ampla condenação local e internacional da Operação Murambatsvina, o Governo empenhou-se depois num programa de realojamento denominado "Operação Garik ai/Hlalani Kuhle", que visava dar um abrigo às vítimas e melhorar as suas condições de vida.
No entanto, este programa, que foi um fracasso, parece ter sido abandonado, e "as algumas casas construídas no quadro deste programa revelaram-se absolutamente inabitáveis", constatou Zilala.
"Elas não têm soalhos, janelas e água muito menos sanitários.
As comunidades residentes nas zonas de reinstalação previstas estão dependentes da assistência humanitária e de esquemas para a sua sobrevivência", acrescenta o representante da Amnistia Internacional.
Em 2009, o Conselho Municipal de Harare, a capital, tentou expulsar algumas destas vítimas, mas foi obrigado a rever a sua decisão, devido a protestos das organizações de defesa do direito ao alojamento e dos direitos humanos.
Por outro lado, desde a sua criação em Fevereiro de 2009, o Governo de União não fez nada para melhorar o futuro destes sobreviventes das expulsões forçadas de 2005 bem como dos seus filhos.
Eles exortaram o Governo a dar alojamento alternativo adequado ou uma compensação financeira aos que foram deixados sem abrigos e sem trabalho.
"É um escândalo que, cinco anos depois, as vítimas vivam em abrigos de plástico, sem os serviços essenciais básicos.
As necessidades destas vítimas podem ser esquecidas, pois as suas vozes são sistematicamente ignoradas", denunciou terça-feira num comunicado o diretor da Amnistia Internacional no Zimbabwe, Cousin Zilala.
Em Maio de 2005, o Governo zimbabweano, em nome dum programa batizado "Operação Murambatsvina", começou a demolir habitações informais no país, obrigando mais de 700 mil pessoas a viver sem abrigos nem meios de subsistência.
Estas expulsões forçadas mergulharam a maioria deles cada vez mais numa pobreza agravada pela crise económica no Zimbabwe.
Na sequência duma ampla condenação local e internacional da Operação Murambatsvina, o Governo empenhou-se depois num programa de realojamento denominado "Operação Garik ai/Hlalani Kuhle", que visava dar um abrigo às vítimas e melhorar as suas condições de vida.
No entanto, este programa, que foi um fracasso, parece ter sido abandonado, e "as algumas casas construídas no quadro deste programa revelaram-se absolutamente inabitáveis", constatou Zilala.
"Elas não têm soalhos, janelas e água muito menos sanitários.
As comunidades residentes nas zonas de reinstalação previstas estão dependentes da assistência humanitária e de esquemas para a sua sobrevivência", acrescenta o representante da Amnistia Internacional.
Em 2009, o Conselho Municipal de Harare, a capital, tentou expulsar algumas destas vítimas, mas foi obrigado a rever a sua decisão, devido a protestos das organizações de defesa do direito ao alojamento e dos direitos humanos.
Por outro lado, desde a sua criação em Fevereiro de 2009, o Governo de União não fez nada para melhorar o futuro destes sobreviventes das expulsões forçadas de 2005 bem como dos seus filhos.