PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI denuncia exações de Boko Haram no nordeste da Nigéria
Dakar, Senegal (PANA) – O gabinete regional da Amnistia Internacional (AI) para a África Ocidental e Central denunciou, num relatório publicado esta terça-feira em Dakar, os métodos brutais e as exações do grupo islamita Boko Haram contra as populações no nordeste da Nigéria durante o ano de 2014 e o início de 2015.
Segundo o relatório, pelo menos 5.500 civis foram mortos pelo grupo terrorista e no mesmo período pelo menos 2 mil mulheres e raparigas, incluindo as 276 alunas do liceu de Chibok ,
das quais 219, continuam dadas como desaparecidas há 365 dias.
A AI afirmou que a seita dirigida por Abubakar Shekau, que possuiria 15 mil combatentes, perpetrou 300 raides e ataques no nordeste da Nigéria desde o início do ano passado.
Para o seu inquérito, a organização de defesa dos direitos humanos ouviu 377 testemunhas e recolheu dados durante quatro viagens realizadas em 2014 e 2015 em Maiduguri.
Os investigadores deslocaram-se a campos de deslocados no interior da Nigéria e a um outro de refugiados do norte dos Camarões.
O relatório indica que desde 2009 que o Boko Haram comete exações no nordeste da Nigéria e obrigou mais de um milhão de pessoas a fugir das suas casas.
O grupo fundamentalista, criado em 2002, pretende impor a sua visão do Islão à sociedade.
Após confrontos em 2009 com as forças de segurança durante os quais o seu fundador, Mohamed Yusuf, foi vítima duma execução extrajudicial, o grupo lançou uma série de ataques em represália contra a Polícia.
« Cada vez mais, os ataques do Boko Haram visaram os civis e a partir de 2012 o grupo elegeu escolas, professores e alunos como alvos a fim de impedir a população de receber uma educação ocidental », lembra a Amnistia Internacional no seu relatório.
-0- PANA KARL/JSG/FK/TON 14abril2015
Segundo o relatório, pelo menos 5.500 civis foram mortos pelo grupo terrorista e no mesmo período pelo menos 2 mil mulheres e raparigas, incluindo as 276 alunas do liceu de Chibok ,
das quais 219, continuam dadas como desaparecidas há 365 dias.
A AI afirmou que a seita dirigida por Abubakar Shekau, que possuiria 15 mil combatentes, perpetrou 300 raides e ataques no nordeste da Nigéria desde o início do ano passado.
Para o seu inquérito, a organização de defesa dos direitos humanos ouviu 377 testemunhas e recolheu dados durante quatro viagens realizadas em 2014 e 2015 em Maiduguri.
Os investigadores deslocaram-se a campos de deslocados no interior da Nigéria e a um outro de refugiados do norte dos Camarões.
O relatório indica que desde 2009 que o Boko Haram comete exações no nordeste da Nigéria e obrigou mais de um milhão de pessoas a fugir das suas casas.
O grupo fundamentalista, criado em 2002, pretende impor a sua visão do Islão à sociedade.
Após confrontos em 2009 com as forças de segurança durante os quais o seu fundador, Mohamed Yusuf, foi vítima duma execução extrajudicial, o grupo lançou uma série de ataques em represália contra a Polícia.
« Cada vez mais, os ataques do Boko Haram visaram os civis e a partir de 2012 o grupo elegeu escolas, professores e alunos como alvos a fim de impedir a população de receber uma educação ocidental », lembra a Amnistia Internacional no seu relatório.
-0- PANA KARL/JSG/FK/TON 14abril2015