PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI denuncia detenção de ativistas de direitos humanos na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - A Amnistia Internacional (AI) denuncia a detenção, na terça-feira última, de cinco ativistas em Mauritânia à margem da celebração de festejos alusivos ao 57º aniversário da independência nacional na cidade de Kaédi (Vale do rio), no sul do país, indica uma declaração da referida entidade divulgada quinta-feira.
Essas pessoas, colocadas em detenção vigiada, são membros das associações de viúvas e órfãos de militares negro-mauritanos, vítimas de execuções extrajudiciais em 1990, nomeadamente Maimouna Alpha Sy, secretária-geral do Coletivo de Viúvas do passivo humanitário, referiu-se nota.
"Essas viúvas e órfãos só pediram justiça para seus maridos e pais intentando ações pacíficas para fazer ouvir as suas vozes. Nunca deviam ser detido", indignou-se a organização de defesa dos direitos humanos.
"Eles devem ser libertos imediata e incondicionalmente. A a sua detenção arbitrária é um golpe duro para a liberdade de manifestação pacífica e de expressão na Mauritânia. Também é uma manobra de intimidação destinada a reduzir ao silêncio os defensores dos direitos humanos", considera François Patuel, pesquisador para a África Ocidental na AI.
Presentes em Kaédi na terça-feira, durante a celebração da festa da independência, essas pessoas aproveitaram o momento da passagem duma escolta oficial do chefe de Estado mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, para brandir bandeiras e distribuir folhetos.
Elas exigiam abertura dum inquérito e ações penais contra indivíduos que elas acusam de serem "responsáveis por execuções extrajudiciais" cometidas entre 1989 e 1991, lê-se no documento da AI.
-0- PANA SAS/DIM/DD 01nov2017
Essas pessoas, colocadas em detenção vigiada, são membros das associações de viúvas e órfãos de militares negro-mauritanos, vítimas de execuções extrajudiciais em 1990, nomeadamente Maimouna Alpha Sy, secretária-geral do Coletivo de Viúvas do passivo humanitário, referiu-se nota.
"Essas viúvas e órfãos só pediram justiça para seus maridos e pais intentando ações pacíficas para fazer ouvir as suas vozes. Nunca deviam ser detido", indignou-se a organização de defesa dos direitos humanos.
"Eles devem ser libertos imediata e incondicionalmente. A a sua detenção arbitrária é um golpe duro para a liberdade de manifestação pacífica e de expressão na Mauritânia. Também é uma manobra de intimidação destinada a reduzir ao silêncio os defensores dos direitos humanos", considera François Patuel, pesquisador para a África Ocidental na AI.
Presentes em Kaédi na terça-feira, durante a celebração da festa da independência, essas pessoas aproveitaram o momento da passagem duma escolta oficial do chefe de Estado mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, para brandir bandeiras e distribuir folhetos.
Elas exigiam abertura dum inquérito e ações penais contra indivíduos que elas acusam de serem "responsáveis por execuções extrajudiciais" cometidas entre 1989 e 1991, lê-se no documento da AI.
-0- PANA SAS/DIM/DD 01nov2017