PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI critica Polícia nigeriana por "recurso inútil à violência.
Abuja, Nigéria (PANA) – A Amnistia Internacional (AI) criticou severamente a Polícia nigeriana por recorrer à violência contra manifestantes que reclamam pela libertação dum líder islâmico detido desde 2015.
A reação da AI à violenta repressão da Polícia nigeriana contra membros do Movimento Islâmico da Nigéria (MIN), que protestavam contra a detenção do seu líder em Abuja, foi expressa pela sua diretora para a Nigéria, Osai Ojigho.
"Estamos face a um recurso inútil à violência por parte da Polícia nigeriana contra um grupo de manifestantes desarmados. Os membros do MIN mobilizados em Abuja estavam totalmente no seu direito de reclamar pela libertação do seu líder, detido de forma ilegal e inconstitucional, segundo os próprios termos dum Tribunal Federal", declarou Ojigho.
"Mesmo se informações mencionam arremessas de pedras por alguns manifestantes, nada poderá justificar a utilização de balas reais, de canos de água e de gases lacrimogéneos", indica Oligho.
São métodos muito perigosos, suscetíveis de fazer vítimas. As autoridades nigerianas devem respeitar o Estado de Direito e o direito de se manifestar pacificamente no quadro das operações de manutenção da ordem durante estes eventos, considerou.
«A detenção de 115 manifestantes, que é bastante preocupante, parece indicar que a repressão dos membros do MIN vai continuar. Nós pedimos novamente às autoridades nigerianas para libertarem o líder do MIN, Sheik Ibraheem El Zakzaky, bem como a sua esposa. O Governo deve igualmente investigar sobre homicídios perpetrados de 12 a 14 de dezembro de 2015 em Zaria onde mais de 360 pessoas foram mortas pelo Exército”, denunciou.
Apesar da justiça ordenar a soltura e a indemnização de El Zakzaky e da sua esposa, ambos0 continuam detidos num local secreto sem julgamento desde a sua detenção em dezembro de 2015, alertou a AI.
-0- PANA MA/AKA/JSG/IBA/FK/DD 19abril2018
A reação da AI à violenta repressão da Polícia nigeriana contra membros do Movimento Islâmico da Nigéria (MIN), que protestavam contra a detenção do seu líder em Abuja, foi expressa pela sua diretora para a Nigéria, Osai Ojigho.
"Estamos face a um recurso inútil à violência por parte da Polícia nigeriana contra um grupo de manifestantes desarmados. Os membros do MIN mobilizados em Abuja estavam totalmente no seu direito de reclamar pela libertação do seu líder, detido de forma ilegal e inconstitucional, segundo os próprios termos dum Tribunal Federal", declarou Ojigho.
"Mesmo se informações mencionam arremessas de pedras por alguns manifestantes, nada poderá justificar a utilização de balas reais, de canos de água e de gases lacrimogéneos", indica Oligho.
São métodos muito perigosos, suscetíveis de fazer vítimas. As autoridades nigerianas devem respeitar o Estado de Direito e o direito de se manifestar pacificamente no quadro das operações de manutenção da ordem durante estes eventos, considerou.
«A detenção de 115 manifestantes, que é bastante preocupante, parece indicar que a repressão dos membros do MIN vai continuar. Nós pedimos novamente às autoridades nigerianas para libertarem o líder do MIN, Sheik Ibraheem El Zakzaky, bem como a sua esposa. O Governo deve igualmente investigar sobre homicídios perpetrados de 12 a 14 de dezembro de 2015 em Zaria onde mais de 360 pessoas foram mortas pelo Exército”, denunciou.
Apesar da justiça ordenar a soltura e a indemnização de El Zakzaky e da sua esposa, ambos0 continuam detidos num local secreto sem julgamento desde a sua detenção em dezembro de 2015, alertou a AI.
-0- PANA MA/AKA/JSG/IBA/FK/DD 19abril2018