PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AFRAA coopera para melhor servir transporte aéreo em África
Dar-es-Salaam, Tanzânia (PANA) - Os dirigentes da Associação das Companhias Aéreas Africanas (AFRAA) decidiram cooperar estreitamente para melhor servir o mercado do transporte aéreo e ligar África ao resto do mundo, segundo um comunicado divulgado no termo da 45ª Assembleia Geral Anual da organização quarta-feira em Mombasa, no Quénia.
Eles defendem um acesso não limitado ao mercado intra-africano (onde haja procura), a harmonização da regulamentação entre os Estados africanos e intercâmbios iguais para todos, o que encoraja uma concorrência equitativa entre os atores.
Convocada sob o tema "Challenging Times – Africa’s Strategic Alignment" (Tempos Difíceis - Alinhamento Estratégico de África), a conferência de três dias reuniu mais de 360 delegados de alto nível vindos de 55 países do mundo.
A reunião abordou as dificuldades, as oportunidades e as potencialidades do setor em África, avaliou o impato da evolução da situação mundial e elaborou uma estratégia sobre como, enquanto setor, as companhias aéreas podem explorar as oportunidades resultantes do boom económico dos investimentos e dos negócios.
O diretor-geral da Kenya Airways, Titus Naikuni, notou que a lentidão da liberalização do transporte aéreo bloqueia o desenvolvimento e o crescimento de África.
"Embora algumas companhias não estejam preparadas para a concorrência num ambiente liberalizado, protejá-las atrasa o setor", observou.
O Secretário-Geral da AFRAA, Elijah Chingosho, sublinhou, por seu turno, que as taxas, os encargos e as despesas aeroportuárias excessivas, além do défice infraestutural e do custo do combustível, são desafios maiores aos quais as companhias fazem face.
"Os custos de exploração geralmente elevados tornam as companhias africanas menos competitivas", constatou, antes de exortar os Governos africanos a tomar a sério a sua responsabilidade em matéria de segurança e iniciar diálogo com a União Europeia sobre a lista negra das companhias aéreas africanas banidas do céu europeu.
Relativamente ao papel do Governo no desenvolvimento do transporte aéreo em África, a Assembleia da AFRAA instou as autoridades a demostrar o seu engajamento a favor da liberalização do setor do transporte aéreo e a criar um ambiente favorável às atividades das companhias aéreas.
"Os tráfegos doméstico e regional serão reforçados e as companhias aéreas vão dispor dum mercado mais amplo. Os Governos devem suprimir as barreiras para a cooperação entre as transportadoras e instaurar um quadro institucional e de controlo que facilite uma cooperação benéfica", decidiu a assembleia.
Além disso, a conferência designou o diretor-geral da South African Airways (SAA), Monwabisi Kalawe, presidente do Comité Executivo da AFRAA, enquanto Abderrahmane Berthé, diretor-geral da Air Burkina, e Abd Elmahmoud Suleiman Mohammed, diretor-geral da Sudan Airways, foram respetivamente eleitos primeiro e segundo vice-presidente do Comité Executivo.
Berthé, da Air Burkina, foi reeleito para representar a região Oeste-Centro enquanto Kalame, da SAA, foi eleito para representar a região da África Austral. Estes dois membros terão um mandato de três anos que terminará na 48ª assembleia geral da organização.
A Air Argélia organizará a próxima assembleia de 2 a 4 de novembro de 2014 na Argélia.
Naikuni, da Kenya Airways, foi distinguido durante a Assembleia Geral da AFRAA pelos serviços notáveis realizados no setor da aviação.
A Ethiopian Airlines foi sagrada Companhia Aérea do ano pelo seu crescimento, a sua rentabilidade impressionante e o seu programa de parceria com as companhias regionais em África.
Luis Felipe de Oliveira, da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), foi premiado pela sua contribuição notável aos esforços de lobbying em África para reduzir as taxas, os encargos e os custos de combustível dos aviões e pelo seu apoio ao desenvolvimento do transporte aéreo em África através da baixa das taxas do combustível Jet A1.
Criada em Accra, no Gana, em abril de 1968, a AFRAA tem como missão encorajar a cooperação comercial e técnica entre as companhias aéreas africanas e representar os seus interesses comuns.
-0- PANA AR/SEG/NFB/TBM/IBA/MAR/TON 27nov2013
Eles defendem um acesso não limitado ao mercado intra-africano (onde haja procura), a harmonização da regulamentação entre os Estados africanos e intercâmbios iguais para todos, o que encoraja uma concorrência equitativa entre os atores.
Convocada sob o tema "Challenging Times – Africa’s Strategic Alignment" (Tempos Difíceis - Alinhamento Estratégico de África), a conferência de três dias reuniu mais de 360 delegados de alto nível vindos de 55 países do mundo.
A reunião abordou as dificuldades, as oportunidades e as potencialidades do setor em África, avaliou o impato da evolução da situação mundial e elaborou uma estratégia sobre como, enquanto setor, as companhias aéreas podem explorar as oportunidades resultantes do boom económico dos investimentos e dos negócios.
O diretor-geral da Kenya Airways, Titus Naikuni, notou que a lentidão da liberalização do transporte aéreo bloqueia o desenvolvimento e o crescimento de África.
"Embora algumas companhias não estejam preparadas para a concorrência num ambiente liberalizado, protejá-las atrasa o setor", observou.
O Secretário-Geral da AFRAA, Elijah Chingosho, sublinhou, por seu turno, que as taxas, os encargos e as despesas aeroportuárias excessivas, além do défice infraestutural e do custo do combustível, são desafios maiores aos quais as companhias fazem face.
"Os custos de exploração geralmente elevados tornam as companhias africanas menos competitivas", constatou, antes de exortar os Governos africanos a tomar a sério a sua responsabilidade em matéria de segurança e iniciar diálogo com a União Europeia sobre a lista negra das companhias aéreas africanas banidas do céu europeu.
Relativamente ao papel do Governo no desenvolvimento do transporte aéreo em África, a Assembleia da AFRAA instou as autoridades a demostrar o seu engajamento a favor da liberalização do setor do transporte aéreo e a criar um ambiente favorável às atividades das companhias aéreas.
"Os tráfegos doméstico e regional serão reforçados e as companhias aéreas vão dispor dum mercado mais amplo. Os Governos devem suprimir as barreiras para a cooperação entre as transportadoras e instaurar um quadro institucional e de controlo que facilite uma cooperação benéfica", decidiu a assembleia.
Além disso, a conferência designou o diretor-geral da South African Airways (SAA), Monwabisi Kalawe, presidente do Comité Executivo da AFRAA, enquanto Abderrahmane Berthé, diretor-geral da Air Burkina, e Abd Elmahmoud Suleiman Mohammed, diretor-geral da Sudan Airways, foram respetivamente eleitos primeiro e segundo vice-presidente do Comité Executivo.
Berthé, da Air Burkina, foi reeleito para representar a região Oeste-Centro enquanto Kalame, da SAA, foi eleito para representar a região da África Austral. Estes dois membros terão um mandato de três anos que terminará na 48ª assembleia geral da organização.
A Air Argélia organizará a próxima assembleia de 2 a 4 de novembro de 2014 na Argélia.
Naikuni, da Kenya Airways, foi distinguido durante a Assembleia Geral da AFRAA pelos serviços notáveis realizados no setor da aviação.
A Ethiopian Airlines foi sagrada Companhia Aérea do ano pelo seu crescimento, a sua rentabilidade impressionante e o seu programa de parceria com as companhias regionais em África.
Luis Felipe de Oliveira, da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), foi premiado pela sua contribuição notável aos esforços de lobbying em África para reduzir as taxas, os encargos e os custos de combustível dos aviões e pelo seu apoio ao desenvolvimento do transporte aéreo em África através da baixa das taxas do combustível Jet A1.
Criada em Accra, no Gana, em abril de 1968, a AFRAA tem como missão encorajar a cooperação comercial e técnica entre as companhias aéreas africanas e representar os seus interesses comuns.
-0- PANA AR/SEG/NFB/TBM/IBA/MAR/TON 27nov2013