PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AFD concede 80 milhões de euros para projeto de controlo sanitário no Oceano Índico
Ébano, Ilhas maurícias (PANA) – A Comissão do Oceano Índico e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) assinaram esta quinta-feira uma convenção de controlo sanitário de cerca de 80 milhões de euros para reforçar a segurança sanitária na região para o período 2013 a 2017, constatou a PANA no local.
No seu discurso, o ministro interino maurício da Saúde, Mookeshwar Choonee, disse que este acordo de financiamento ajudará a garantir a continuação de um projeto que esteve à altura das esperanças dos povos no Oceano Índico.
« Os desafios sanitários ligados às doenças transmissíveis são inumeráveis. Por um lado, vemos o ressurgimento das doenças infeciosas que se acreditava estarem definitivamente controladas , tais como a tuberculose ou a cólera e, por outro, há a emergência de novos patógenos tais como a vaca louca (doença bovina), os novos vírus da gripe e o coronavírus”, declarou.
Segundo o governante maurício, a globalização representa um desafio maior para a saúde pública com a troca de bens nas fronteiras e o número crescente de passageiros influem na distribuição e na transmissão das doenças no mundo.
« Nas ilhas maurícias, apesar do nosso sucesso na prevenção e no controlo das doenças transmissíveis, não poupamos meios para nos preparar para responder a estes desafios. A vulnerabilidade das Maurícias em termos de possibilidade de introdução das doenças de potencialidade epidémica é levada a sério pelo Governo », afirmou Choonee.
Por sua vez, o secretário-geral da COI, Jean-Claude de l’Estrac, afirmou que a assinatura desta convenção de controlo sanitário acontece num momento oportuno. “A atualidade internacional recente, com os casos de coronavírus, demonstra a importância desta rede de controlo epidemiológico e gestão dos alertas precoces. A globalização das trocas não é apenas económica. Ela é também infeciosa e epidémica », disse.
De l’Estrac disse que a ideia da colocação em rede dos serviços de controlo epidemiológico nasceu na sequência das epidemias de Chikungunya que afetaram as ilhas Comores, Maurícias, Seicheles e Reunião em 2006.
« Esta epidemia, que afetou 40 porcento da população da Reunião, demonstrou que um nível de desenvolvimento avançado não basta para conferir a imunidade. O reforço dos sistemas de controlo e de alerta às epidemias, a nível de cada país, é necessário », afirmou.
-0- PANA NA/TBM/IBA/FK/IZ 23maio2013
No seu discurso, o ministro interino maurício da Saúde, Mookeshwar Choonee, disse que este acordo de financiamento ajudará a garantir a continuação de um projeto que esteve à altura das esperanças dos povos no Oceano Índico.
« Os desafios sanitários ligados às doenças transmissíveis são inumeráveis. Por um lado, vemos o ressurgimento das doenças infeciosas que se acreditava estarem definitivamente controladas , tais como a tuberculose ou a cólera e, por outro, há a emergência de novos patógenos tais como a vaca louca (doença bovina), os novos vírus da gripe e o coronavírus”, declarou.
Segundo o governante maurício, a globalização representa um desafio maior para a saúde pública com a troca de bens nas fronteiras e o número crescente de passageiros influem na distribuição e na transmissão das doenças no mundo.
« Nas ilhas maurícias, apesar do nosso sucesso na prevenção e no controlo das doenças transmissíveis, não poupamos meios para nos preparar para responder a estes desafios. A vulnerabilidade das Maurícias em termos de possibilidade de introdução das doenças de potencialidade epidémica é levada a sério pelo Governo », afirmou Choonee.
Por sua vez, o secretário-geral da COI, Jean-Claude de l’Estrac, afirmou que a assinatura desta convenção de controlo sanitário acontece num momento oportuno. “A atualidade internacional recente, com os casos de coronavírus, demonstra a importância desta rede de controlo epidemiológico e gestão dos alertas precoces. A globalização das trocas não é apenas económica. Ela é também infeciosa e epidémica », disse.
De l’Estrac disse que a ideia da colocação em rede dos serviços de controlo epidemiológico nasceu na sequência das epidemias de Chikungunya que afetaram as ilhas Comores, Maurícias, Seicheles e Reunião em 2006.
« Esta epidemia, que afetou 40 porcento da população da Reunião, demonstrou que um nível de desenvolvimento avançado não basta para conferir a imunidade. O reforço dos sistemas de controlo e de alerta às epidemias, a nível de cada país, é necessário », afirmou.
-0- PANA NA/TBM/IBA/FK/IZ 23maio2013