PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AEC contra fim de moratória sobre venda de marfim
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- A Coligação para o Elefante de África (AEC) apelou à União Europeia (UE) para manter a moratória de nove anos sobre o comércio de marfim.
A moratória foi adoptada durante a Conferência da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção (CITES) em 2007 em Haia, nos Países-Baixos.
Durante uma conferência de imprensa segunda-feira no Parlamento Europeu em Bruxelas, a delegação da AEC, liderada pelo seu presidente, Bourama Niagaté, director dos Parques e Reservas Naturais do Mali, pediu aos deputados europeus para adoptarem quarta-feira uma resolução sobre a CITES a fim de manter a moratória de nove anos e não autorizar uma venda de stocks de marfim.
Em Novembro de 2008, tinha sido autorizada pelos signatários da CITES uma venda única ao Japão e à China dos stocks de marfim possuídos pela África do Sul, pelo Zimbabwe, pelo Botswana e pela Namíbia.
Integrada nomeadamente pelo ministro queniano da Floresta e Fauna, Noah Wekesa, a delegação da AEC sublinhou a ameaça de extinção dos elefantes de África, ao estabelecer um balanço alarmante da caça furtiva dos paquidermes.
Na Serra Leoa, já não há elefantes, o último paquidermo foi abatido pelos caçadores furtivos, há 20 dias, no Tchad, a população de elefantes passou de três mil 800 em 2005 para 617 em 2009.
No Quénia, 232 elefantes foram abatidos em 2009, 145 em 2008 e 47 em 2007, o que revela o aumento da caça furtiva apesar da moratória de nove anos.
A Coligação para o Elefante de África lançou este apelo em previsão da Conferência dos Signatários da CITES, baptizada, CoP15, prevista para 13 a 25 de Março em Doha, no Qatar.
Esta conferência deve fazer um reexame da moratória com vista a autorizar uma nova venda dos stocks de marfim.
Para os membros da AEC, nenhuma venda de marfim deverá ser autorizada antes da CoP18 prevista para 2019.
A delegação da AEC denunciou a posição da Tanzânia e da Zâmbia, dois países que pedem o levantamento da moratória.
Por outro lado, a delegação da AEC pediu aos países da União Europeia para não apoiar a posição de França, Grã Bretanha e Países-Baixos que exigem o levantamento da moratória sobre o comércio do marfim.
A moratória foi adoptada durante a Conferência da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção (CITES) em 2007 em Haia, nos Países-Baixos.
Durante uma conferência de imprensa segunda-feira no Parlamento Europeu em Bruxelas, a delegação da AEC, liderada pelo seu presidente, Bourama Niagaté, director dos Parques e Reservas Naturais do Mali, pediu aos deputados europeus para adoptarem quarta-feira uma resolução sobre a CITES a fim de manter a moratória de nove anos e não autorizar uma venda de stocks de marfim.
Em Novembro de 2008, tinha sido autorizada pelos signatários da CITES uma venda única ao Japão e à China dos stocks de marfim possuídos pela África do Sul, pelo Zimbabwe, pelo Botswana e pela Namíbia.
Integrada nomeadamente pelo ministro queniano da Floresta e Fauna, Noah Wekesa, a delegação da AEC sublinhou a ameaça de extinção dos elefantes de África, ao estabelecer um balanço alarmante da caça furtiva dos paquidermes.
Na Serra Leoa, já não há elefantes, o último paquidermo foi abatido pelos caçadores furtivos, há 20 dias, no Tchad, a população de elefantes passou de três mil 800 em 2005 para 617 em 2009.
No Quénia, 232 elefantes foram abatidos em 2009, 145 em 2008 e 47 em 2007, o que revela o aumento da caça furtiva apesar da moratória de nove anos.
A Coligação para o Elefante de África lançou este apelo em previsão da Conferência dos Signatários da CITES, baptizada, CoP15, prevista para 13 a 25 de Março em Doha, no Qatar.
Esta conferência deve fazer um reexame da moratória com vista a autorizar uma nova venda dos stocks de marfim.
Para os membros da AEC, nenhuma venda de marfim deverá ser autorizada antes da CoP18 prevista para 2019.
A delegação da AEC denunciou a posição da Tanzânia e da Zâmbia, dois países que pedem o levantamento da moratória.
Por outro lado, a delegação da AEC pediu aos países da União Europeia para não apoiar a posição de França, Grã Bretanha e Países-Baixos que exigem o levantamento da moratória sobre o comércio do marfim.