PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ACNUR preocupado com tratamento reservado a migrantes na Itália
Nairobi- Quénia (PANA) -- O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) expressou sábado a "sua preocupação crescente" pelas condições em que se encontram cerca de dois mil requerentes de asilo num pequeno centro no sul da Itália.
Os migrantes, que passaram a ser conhecidos como "boat people (gentes do barco)", maioritariamente somalís e eritreus, estão amontoados num centro de acolhimento na ilha de Lampedusa, no sul da Itália.
Numa declaração divulgada na sua sede, em Genebra, na Suíça, o ACNUR indica que o centro tem uma capacidade de acolhimento de apenas 850 pessoas e que a sua sobrelotação leva algumas pessoas a passar as noites ao ar livre sob coberturas em plástico.
O centro de acolhimento de Lampedusa foi criado para alojar pessoas socorridas das águas, enquanto se organiza a sua transferência para centros especializados no sul da Itália.
"Até agora, esta organização era percebida como um modelo para uma gestão responsável dos fluxos migratórios mistos", declara a agência onusina que precisa que a prática consiste em alojar os requerentes de asilo em centros abertos e submeter os seus pedidos de asilo a uma comissão territorial para determinar o seu estatuto de refugiado.
No início deste ano, o Governo procedeu a mudanças segundo as quais todos os migrantes e requerentes de asilo devem ficar em Lampedusa até que seja tomada uma decisão sobre a sua situação.
"A sobrelotação do centro de acolhimento temporário na ilhota criou uma situação humanitária preocupante que complica também a tarefa do ACNUR e das outras organizações que trabalham num projecto financiado pelo Ministério do Interior e pela Comissão Europeia", afirmou a agência onusina antes de acrescentar que mesmo as populações locais protestaram contra o número crescente das pessoas retidas no centro.
Segundo as primeiras estimativas de 2008, cerca de 75 por cento dos migrantes chegados à Itália por via marítima no ano passado pediram asilo, enquanto cerca de 50 por cento dos requerentes de asilo beneficiaram do estatuto de refugiado ou de protecção por outras razões humanitárias.
O número de chegadas por via marítima através da Itália passou de 19 mil para 36 mil pessoas no ano passado.
Os migrantes, que passaram a ser conhecidos como "boat people (gentes do barco)", maioritariamente somalís e eritreus, estão amontoados num centro de acolhimento na ilha de Lampedusa, no sul da Itália.
Numa declaração divulgada na sua sede, em Genebra, na Suíça, o ACNUR indica que o centro tem uma capacidade de acolhimento de apenas 850 pessoas e que a sua sobrelotação leva algumas pessoas a passar as noites ao ar livre sob coberturas em plástico.
O centro de acolhimento de Lampedusa foi criado para alojar pessoas socorridas das águas, enquanto se organiza a sua transferência para centros especializados no sul da Itália.
"Até agora, esta organização era percebida como um modelo para uma gestão responsável dos fluxos migratórios mistos", declara a agência onusina que precisa que a prática consiste em alojar os requerentes de asilo em centros abertos e submeter os seus pedidos de asilo a uma comissão territorial para determinar o seu estatuto de refugiado.
No início deste ano, o Governo procedeu a mudanças segundo as quais todos os migrantes e requerentes de asilo devem ficar em Lampedusa até que seja tomada uma decisão sobre a sua situação.
"A sobrelotação do centro de acolhimento temporário na ilhota criou uma situação humanitária preocupante que complica também a tarefa do ACNUR e das outras organizações que trabalham num projecto financiado pelo Ministério do Interior e pela Comissão Europeia", afirmou a agência onusina antes de acrescentar que mesmo as populações locais protestaram contra o número crescente das pessoas retidas no centro.
Segundo as primeiras estimativas de 2008, cerca de 75 por cento dos migrantes chegados à Itália por via marítima no ano passado pediram asilo, enquanto cerca de 50 por cento dos requerentes de asilo beneficiaram do estatuto de refugiado ou de protecção por outras razões humanitárias.
O número de chegadas por via marítima através da Itália passou de 19 mil para 36 mil pessoas no ano passado.