PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ACNUR preocupado com onda crescente de violência no nordeste da Nigéria
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) declarou-se terça-feira "muito preocupado" pelo impacto humanitário crescente da violência no nordeste da Nigéria, de acordo com o seu porta-voz, Adrian Edwards.
Em declaração à imprensa, nomeadamente jornalistas acreditados junto da Nações Unidas em Nova Iorque, Edwards sublinhou a necessidade para o ACNUR de proteger os civis.
"Refugiados recém-chegados, entrevistados pelos nossos serviços na Nigéria, denunciaram atrocidades nas ilhas e nas costas do Lago Tchad, no Estado de Borno, situado no nordeste da Nigéria".
"Uma mulher mencionou cadáveres espalhados por casas e flutuando em águas. Ela declarou que as pessoas tinham mesmo medo de ficar para enterrar os seus mortos ou procurar parentes desaparecidos. Outros contaram a sua fuga depois dum tiroteio numa aldeia onde mulheres e crianças foram raptadas e levadas por assaltantes não identificados", acrescentou.
Edwards revelou que os últimos ataques terão começado em meados de fevereiro último e durado cinco dias.
Acrescentou que, no total, cerca de duas mil pessoas atravessaram a fronteira para se refugiarem na região de Diffa, no sudeste do Níger, nas últimas quatro semanas.
"Além dos ataques no Lago Tchad, algumas pessoas chegam de Maiduguri, a capital do Estado de Borno, muito afetado pelos combates", acrescentou o porta-voz do ACNUR.
A rebelião nos três Estados do nordeste da Nigéria, nomeadamente Yobe, Adamawa e Borno, obrigou mais de 470 mil pessoas a deslocarem-se ao interior da Nigéria, ao passo que outras se abrigaram nos países vizinhos como os Camarões, o Tchad e o Níger.
Desde a instauração pela Nigéria do estado de emergência nestes três Estados em maio de 2013, mais de 57 mil pessoas fugiram para os Camarões, o Tchad e o Níger, segundo o ACNUR.
-0- PANA AA/SEG/ASA/TBM/SOC/MAR/DD 13março2014
Em declaração à imprensa, nomeadamente jornalistas acreditados junto da Nações Unidas em Nova Iorque, Edwards sublinhou a necessidade para o ACNUR de proteger os civis.
"Refugiados recém-chegados, entrevistados pelos nossos serviços na Nigéria, denunciaram atrocidades nas ilhas e nas costas do Lago Tchad, no Estado de Borno, situado no nordeste da Nigéria".
"Uma mulher mencionou cadáveres espalhados por casas e flutuando em águas. Ela declarou que as pessoas tinham mesmo medo de ficar para enterrar os seus mortos ou procurar parentes desaparecidos. Outros contaram a sua fuga depois dum tiroteio numa aldeia onde mulheres e crianças foram raptadas e levadas por assaltantes não identificados", acrescentou.
Edwards revelou que os últimos ataques terão começado em meados de fevereiro último e durado cinco dias.
Acrescentou que, no total, cerca de duas mil pessoas atravessaram a fronteira para se refugiarem na região de Diffa, no sudeste do Níger, nas últimas quatro semanas.
"Além dos ataques no Lago Tchad, algumas pessoas chegam de Maiduguri, a capital do Estado de Borno, muito afetado pelos combates", acrescentou o porta-voz do ACNUR.
A rebelião nos três Estados do nordeste da Nigéria, nomeadamente Yobe, Adamawa e Borno, obrigou mais de 470 mil pessoas a deslocarem-se ao interior da Nigéria, ao passo que outras se abrigaram nos países vizinhos como os Camarões, o Tchad e o Níger.
Desde a instauração pela Nigéria do estado de emergência nestes três Estados em maio de 2013, mais de 57 mil pessoas fugiram para os Camarões, o Tchad e o Níger, segundo o ACNUR.
-0- PANA AA/SEG/ASA/TBM/SOC/MAR/DD 13março2014