PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ACNUR preocupado com massacres de civis na região congolesa de Beni
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) manifestou-se sexta-feira muito preocupado com as matanças em curso e outras violações dos direitos humanos contra civis na região de Beni, na província de Kivu-Norte, no leste da República Democrática do Congo (RDC).
Num briefing com a imprensa em Genebra (Suíça), o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards, advogou o acesso à ajuda humanitária para aliviar pessoas em perigo.
Declarou que as múltiplas crises dos últimos três meses provocaram uma psicose generalizada e deslocamentos das populações.
"Recebemos relatórios credíveis sobre o massacre de pelo menos 256 pessoas, das quais crianças, em ataques à catanada e machadada desde outubro último. Novos massacres cometidos por grupos armados são noticiados em cada semana", indignou-se.
Acrescentou que pelo menos 52 pessoas foram massacradas nas aldeias de Ahili, Manzanzaba e Mulobya Kuisikivi, perto de Oicha, no oeste de Beni, nos dias 7 e 8 de dezembro corrente, e que, uma semana depois, 19 outras pessoas foram mortas nos arredores.
A violência também espalhou-se para o norte, na Província Oriental, no nordeste do país, onde sete pessoas foram mortas e as suas aldeias, designadamente Iziro, Mapasana Meliota, a cerca de 25 quilómetros da fronteira com Kivu-Norte, foram queimadas na noite da 16 para 17 de dezembro corrente.
De acordo com o ACNUR, as atrocidades atingiram níveis elevadíssimos com deslocamentos das populações tanto na cidade como no interior do território de Beni. No total, quase 88 mil pessoas foram deslocadas para se refugiar em escolas e igrejas ou em famílias de acolhimento.
-0- PANA AR/VAO/ASA/TBM/DIM/DD 20dez2014
Num briefing com a imprensa em Genebra (Suíça), o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards, advogou o acesso à ajuda humanitária para aliviar pessoas em perigo.
Declarou que as múltiplas crises dos últimos três meses provocaram uma psicose generalizada e deslocamentos das populações.
"Recebemos relatórios credíveis sobre o massacre de pelo menos 256 pessoas, das quais crianças, em ataques à catanada e machadada desde outubro último. Novos massacres cometidos por grupos armados são noticiados em cada semana", indignou-se.
Acrescentou que pelo menos 52 pessoas foram massacradas nas aldeias de Ahili, Manzanzaba e Mulobya Kuisikivi, perto de Oicha, no oeste de Beni, nos dias 7 e 8 de dezembro corrente, e que, uma semana depois, 19 outras pessoas foram mortas nos arredores.
A violência também espalhou-se para o norte, na Província Oriental, no nordeste do país, onde sete pessoas foram mortas e as suas aldeias, designadamente Iziro, Mapasana Meliota, a cerca de 25 quilómetros da fronteira com Kivu-Norte, foram queimadas na noite da 16 para 17 de dezembro corrente.
De acordo com o ACNUR, as atrocidades atingiram níveis elevadíssimos com deslocamentos das populações tanto na cidade como no interior do território de Beni. No total, quase 88 mil pessoas foram deslocadas para se refugiar em escolas e igrejas ou em famílias de acolhimento.
-0- PANA AR/VAO/ASA/TBM/DIM/DD 20dez2014