PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ACNUR preocupado com continuação de violência no Sudão do Sul
Genebra , Suíça (PANA) - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) exprimiu sexta-feira, na véspera da celebração do quinto aniversário da Independêrncia do Sudão do Sul, a sua “profunda preocupação” pela continuação dos atos de violência em todas as partes do país, provocando a deslocação forçada das populações no interior e em todas as regiões vizinhas.
Segundo a Rádio ONU que deu a informação, o ACNUR precisou que os civis suportam o fardo mais pesado do conflito armado, sublinhando que o Sudão do Sul figura entre os países que registam mais deslocações em massa das populações no mundo.
Um em quatro cidadãos do Sudão do Sul é um deslocado ou refugiado, explicou a mesma fonte.
Apesar do acordo de paz que pôs oficialmente termo à guerra civil, assinado em agosto de 2015, os combates e a instabilidade propagaram-se às províncias antes não afetadas e causaram vários mortos e milhares de deslocados, sublinhou.
O ACNUR sublinhou também que, durante os nove meses do cessar-fogo, não houve nenhum movimento de regresso dos refugiados mas que, pelo contrário, o número de deslocados internos atingiu 100 mil pessoas além de quase 140 mil novos refugiados.
A agência onusina recenseou, além disso, mais de 860 mil refugiados do Sudão do Sul nos países vizinhos, fazendo deste país o quarto maior exportador de refugiados no mundo e o segundo na África Subsariana, após a Somália.
-0- PANA AD/IN/IS SOC/FK/IZ 10junho2016
Segundo a Rádio ONU que deu a informação, o ACNUR precisou que os civis suportam o fardo mais pesado do conflito armado, sublinhando que o Sudão do Sul figura entre os países que registam mais deslocações em massa das populações no mundo.
Um em quatro cidadãos do Sudão do Sul é um deslocado ou refugiado, explicou a mesma fonte.
Apesar do acordo de paz que pôs oficialmente termo à guerra civil, assinado em agosto de 2015, os combates e a instabilidade propagaram-se às províncias antes não afetadas e causaram vários mortos e milhares de deslocados, sublinhou.
O ACNUR sublinhou também que, durante os nove meses do cessar-fogo, não houve nenhum movimento de regresso dos refugiados mas que, pelo contrário, o número de deslocados internos atingiu 100 mil pessoas além de quase 140 mil novos refugiados.
A agência onusina recenseou, além disso, mais de 860 mil refugiados do Sudão do Sul nos países vizinhos, fazendo deste país o quarto maior exportador de refugiados no mundo e o segundo na África Subsariana, após a Somália.
-0- PANA AD/IN/IS SOC/FK/IZ 10junho2016