PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ACNUR mobiliza-se para apoiar refugiados centroafricanos nos Camarões
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e os seus parceiros vão aumentar os seus esforços para socorrer vários refugiados centroafricanos chegados doentes aos Camarões devido à fome e à fatiga acumuladas durante a fuga do seu país abalado pela guerra.
Um comunicado do ACNUR, transmitido à PANA em Nova Iorque, indica que a maioria dos novos chegados da República Centroafricana (RCA) passaram semanas escondidos em florestas sem acesso suficiente à água e ao alimento devendo percorrer longas distâncias para se refugiar no leste dos Camarões.
"A maioria dos refugiados fogem por causa das milícias anti-Balaka que empreenderam operações de represálias contra muçulmanos. Cerca de 80 porcento dos refugiados chegados aos Camarões sofrem de sérias doenças como o paludismo, a diarréia, a anemia e infeções respiratórias e mais de 20 porcento das crianças sofrem de desnutrição aguda", indica o ACNUR.
"Muitos deles perderam pais devido à fome durante a caminhada ou depois da sua chegada aos Camarões. Eles estão igualmente traumatizados pelo horror que viveram no nordeste da RCA.
Um refugiado, por exemplo, já não conseguia comer carne depois de ter visto um homem morto espedaçado por milicianos anti-Balaka", lamentou a sua porta-voz, Fatoumata
Kaba.
Acrescentou que uma mulher cujo marido foi morto pelos mesmos milicianos perdeu seis dos seus nove filhos devido à fome de que padeciam durante sete semanas de esconderijo em florestas sem mantimento,
Sublinhou igualmente que entre janeiro e fevereiro últimos, 16 refugiados perderam a vida, dos quais seis devido à desnutrição aguda, logo depois da sua chegada aos Camarões.
O comunicado cita igualmente Dago Inegba, um médico do ACNUR, como tendo afirmado que um dos obstáculos com que estão confrontados os trabalhadopres da saúde é que as populações não estão conscientes da gravidade da desnutrição nem da importância de se dirigirem diretamente para os serviços do ACNUR ou de seus parceiros para pedir ajuda.
Os Camarões acolheram, desde março de 2013, 44 mil e 252 refugiados vindos da RCA, revelou o comunicado.
-0- PANA AA/SEG/ASA/BEH/MAR/DD 16março2014
Um comunicado do ACNUR, transmitido à PANA em Nova Iorque, indica que a maioria dos novos chegados da República Centroafricana (RCA) passaram semanas escondidos em florestas sem acesso suficiente à água e ao alimento devendo percorrer longas distâncias para se refugiar no leste dos Camarões.
"A maioria dos refugiados fogem por causa das milícias anti-Balaka que empreenderam operações de represálias contra muçulmanos. Cerca de 80 porcento dos refugiados chegados aos Camarões sofrem de sérias doenças como o paludismo, a diarréia, a anemia e infeções respiratórias e mais de 20 porcento das crianças sofrem de desnutrição aguda", indica o ACNUR.
"Muitos deles perderam pais devido à fome durante a caminhada ou depois da sua chegada aos Camarões. Eles estão igualmente traumatizados pelo horror que viveram no nordeste da RCA.
Um refugiado, por exemplo, já não conseguia comer carne depois de ter visto um homem morto espedaçado por milicianos anti-Balaka", lamentou a sua porta-voz, Fatoumata
Kaba.
Acrescentou que uma mulher cujo marido foi morto pelos mesmos milicianos perdeu seis dos seus nove filhos devido à fome de que padeciam durante sete semanas de esconderijo em florestas sem mantimento,
Sublinhou igualmente que entre janeiro e fevereiro últimos, 16 refugiados perderam a vida, dos quais seis devido à desnutrição aguda, logo depois da sua chegada aos Camarões.
O comunicado cita igualmente Dago Inegba, um médico do ACNUR, como tendo afirmado que um dos obstáculos com que estão confrontados os trabalhadopres da saúde é que as populações não estão conscientes da gravidade da desnutrição nem da importância de se dirigirem diretamente para os serviços do ACNUR ou de seus parceiros para pedir ajuda.
Os Camarões acolheram, desde março de 2013, 44 mil e 252 refugiados vindos da RCA, revelou o comunicado.
-0- PANA AA/SEG/ASA/BEH/MAR/DD 16março2014