PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ACNUR exige libertação de migrantes detidos na Líbia
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) apelou, terça-feira, para a libertação dos migrantes detidos na Líbia, onde aumentou consideravelmente o número de migrantes nos centros de detenção.
Um comunicado da ONU chegado à PANA, em Nova Iorque, indica que mais de dois mil e 600 homens, mulheres e crianças originários da África Oriental e Ocidental estão presentes em oito centros de detenção para os emigrantes clandestinos geridos pelo Governo.
O ACNUR revela que, pelo menos, metade deles foram encontrados pelos guardas costeiros líbios nas águas ao largo de Tripoli nos últimos 10 dias, notando que os funcionários deste organismo apenas tinham acesso a oito dos 15 centros na Líbia.
Ele advertiu que as já precárias condições de acolhimento deterioram-se com o aumento do número de detidos, que incluem mulheres grávidas e crianças originárias principalmente dos países da África Ocidental e Oriental dos quais a Somália, a Eritreia, a Etiópia e o Sudão.
O porta-voz do ACNUR, Ariane Rummery, sublinhou que os migrantes "muito vulneráveis" devem ser libertados.
Segundo Rummery, o pessoal local do ACNUR e os parceiros que visitam estes centros de detenção declararam que as condições são "muito precárias" e pedem mais ajuda médica, uma melhoria da ventilação, do saneamento, bem como dos artigos de primeiros socorros.
O ACNUR notou igualmente que qualquer pessoa encontrada em situação irregular na Líbia é detida durante "uma semana a 12 meses", mas considerou que pode organizar-se a libertação dos detidos em alguns dias.
Contudo, instou migrantes recém-chegados a inscrever-se junto do Alto Comissariado dos Refugiados das Nações Unidas o que se torna, cada vez mais difícil, devido a preocupações crescentes em matéria de segurança, indicou.
Até agora, o ACNUR registou 36 mil migrantes e requerentes de asilo neste país.
-0- PANA AA/VAO/AKA/IS/MAR/IZ 29abril2015
Um comunicado da ONU chegado à PANA, em Nova Iorque, indica que mais de dois mil e 600 homens, mulheres e crianças originários da África Oriental e Ocidental estão presentes em oito centros de detenção para os emigrantes clandestinos geridos pelo Governo.
O ACNUR revela que, pelo menos, metade deles foram encontrados pelos guardas costeiros líbios nas águas ao largo de Tripoli nos últimos 10 dias, notando que os funcionários deste organismo apenas tinham acesso a oito dos 15 centros na Líbia.
Ele advertiu que as já precárias condições de acolhimento deterioram-se com o aumento do número de detidos, que incluem mulheres grávidas e crianças originárias principalmente dos países da África Ocidental e Oriental dos quais a Somália, a Eritreia, a Etiópia e o Sudão.
O porta-voz do ACNUR, Ariane Rummery, sublinhou que os migrantes "muito vulneráveis" devem ser libertados.
Segundo Rummery, o pessoal local do ACNUR e os parceiros que visitam estes centros de detenção declararam que as condições são "muito precárias" e pedem mais ajuda médica, uma melhoria da ventilação, do saneamento, bem como dos artigos de primeiros socorros.
O ACNUR notou igualmente que qualquer pessoa encontrada em situação irregular na Líbia é detida durante "uma semana a 12 meses", mas considerou que pode organizar-se a libertação dos detidos em alguns dias.
Contudo, instou migrantes recém-chegados a inscrever-se junto do Alto Comissariado dos Refugiados das Nações Unidas o que se torna, cada vez mais difícil, devido a preocupações crescentes em matéria de segurança, indicou.
Até agora, o ACNUR registou 36 mil migrantes e requerentes de asilo neste país.
-0- PANA AA/VAO/AKA/IS/MAR/IZ 29abril2015