Agência Panafricana de Notícias

ACNUR denuncia persistência de insegurança na Côte d'Ivoire

Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) indicou terça-feira que a insegurança contínua em algumas zonas da Côte d'ivoire impedindoas cerca de 300 mil pessoas deslocadas a regressarem às suas casas, dois meses após o final da crise pós-eleitoral.

"Nestas últimas três semanas, o ACNUR e os nossos parceiros registaram 322 mil 277 pessoas deslocadas internas no país e o censo continua”, indicou o porta-voz do ACNUR, Melissa Fleming, citado num comunicado.

"Mais de 200 mil refugiados ivoirienses em diversos países da África Ocidental não podem ainda regressar", acrescentou, sublinhando que os deslocados estão a ser agazalhados em sítios", acrecentou Fleming, sublinhando que los deslocados estão a ser alojados em sítios.

"As comunidades locais indicaram ao ACNUR que as condições de regresso melhoraram-se em algumas zonas que foram mais atingidas pelos combates tais como o Oeste da Côte d'Ivoire, nomeadamente as regiões de Zouan-Hounien e de Teapleu», declara Fleming.
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O ACNUR observa igualmente que as tensões comunitárias estão ainda vivas na região de Sassandra, no sudoeste, onde mais de 280 civis foram assassinados no início de maio último pelos próximos do ex-Presidente Laurent Gbagbo.

«Muitos mortos foram enterrados em valas comuns, enquanto 500 casas e uma farmácia foram destroídas em cinco aldeias. Cerca de 17 mil pessoas deslocaram-se na região e um número não determinado escondeu-se na floresta", afirma o porta-voz do ACNUR.

Fleming indicou que o ACNUR e os seus parceiros encontram novos grupos de pessoas deslocadas ao mesmo tempo que continuam a sua avaliação no país.

-0- PANA AA/BOS/AKA/AAS/CJB/DD 14junho2011