PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ACNUR confirma tragédia no Mediterrâneo após desaparecimento de 300 migrantes
Dar-es-Salaam, Tanzânia (PANA) – O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirmou esta quarta-feira estar chocado pelas novas informações relativas à amplitude real da tragédia que afetou migrantes e refugiados no Mar Mediterrâneo após as tentativas de salvação segunda-feira pelos guardas costeiros italianos.
Num comunicado de imprensa publicado em Genebra, na Suíça, e transmitido à PANA, o ACNUR declarou que as informações recolhidas junto dos guardas costeiros italianos e dos sobreviventes em Lampedusa sugerem que quase 300 pessoas são confirmadas como desaparecidas.
« São migrantes e refugiados, principalmente originários da África Subsariana, que deixaram a costa da Líbia em quatro canoas », declarou a agência onusina.
As informações prévias indicaram que quase 29 refugiados e migrantes morreram domingo numa canoa. Mais de 110 sobreviventes desembarcaram em Lampedusa depois de terem sido socorridos pelos guardas costeiros italianos e por um navio mercantil.
"É uma tragédia em grande escala e uma recordação brutal que cada vez mais vidas poderão ser perdidas se os que buscam segurança forem deixados à mercê do mar. Salvar vidas deve ser a nossa prioridade absoluta. A Europa não pode permitir-se fazer tão pouco tarde demais", declarou o diretor da representação do ACNUR na Europa, Vincent Cochetel.
Os sobreviventes confirmaram ao ACNUR que eles deixaram a Líbia sábado último com canoas pneumáticas e estiveram no mar durante vários dias sem alimentos nem água. Apenas dois dos 107 passageiros sobreviveram numa canoa e sete das 109 pessoas numa outra.
O ACNUR reiterou a sua preocupação pela ausência duma forte operação de busca e salvação no Mediterrâneo.
Ele queixa-se que a operação europeia Trinton, gerida pela Agência Europeia de Proteção das Fronteiras (FRONTEX), não está orientada para a busca e a salvação e não fornece os instrumentos necessários para fazer face à amplitude das crises.
« Salvar vidas deve ser uma prioridade para a União Europeia (UE) », sublinhou a agência da ONU.
Pelo menos 218 mil pessoas, incluindo migrantes e refugiados, atravessaram o Mediterrâneo em 2014 e esta tendência deverá continuar em 2015.
-0- PANA AR/VAO/AKA/BEH/FK/TON 11fev2015
Num comunicado de imprensa publicado em Genebra, na Suíça, e transmitido à PANA, o ACNUR declarou que as informações recolhidas junto dos guardas costeiros italianos e dos sobreviventes em Lampedusa sugerem que quase 300 pessoas são confirmadas como desaparecidas.
« São migrantes e refugiados, principalmente originários da África Subsariana, que deixaram a costa da Líbia em quatro canoas », declarou a agência onusina.
As informações prévias indicaram que quase 29 refugiados e migrantes morreram domingo numa canoa. Mais de 110 sobreviventes desembarcaram em Lampedusa depois de terem sido socorridos pelos guardas costeiros italianos e por um navio mercantil.
"É uma tragédia em grande escala e uma recordação brutal que cada vez mais vidas poderão ser perdidas se os que buscam segurança forem deixados à mercê do mar. Salvar vidas deve ser a nossa prioridade absoluta. A Europa não pode permitir-se fazer tão pouco tarde demais", declarou o diretor da representação do ACNUR na Europa, Vincent Cochetel.
Os sobreviventes confirmaram ao ACNUR que eles deixaram a Líbia sábado último com canoas pneumáticas e estiveram no mar durante vários dias sem alimentos nem água. Apenas dois dos 107 passageiros sobreviveram numa canoa e sete das 109 pessoas numa outra.
O ACNUR reiterou a sua preocupação pela ausência duma forte operação de busca e salvação no Mediterrâneo.
Ele queixa-se que a operação europeia Trinton, gerida pela Agência Europeia de Proteção das Fronteiras (FRONTEX), não está orientada para a busca e a salvação e não fornece os instrumentos necessários para fazer face à amplitude das crises.
« Salvar vidas deve ser uma prioridade para a União Europeia (UE) », sublinhou a agência da ONU.
Pelo menos 218 mil pessoas, incluindo migrantes e refugiados, atravessaram o Mediterrâneo em 2014 e esta tendência deverá continuar em 2015.
-0- PANA AR/VAO/AKA/BEH/FK/TON 11fev2015