PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ACNUR adverte de agravação da situação humanitária no Sudão do Sul
Nairobi, Quénia (PANA) – O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) advertiu duma situação humanitária que se agrava fortemente no Estado do Alto Nilo situado no Sudão do Sul.
A agência onusina declarou num comunicado que, em colaboração com os seus parceiros, deve fazer face a um aumento repentino do número de refugiados que chegam do Estado do Nilo Azul.
Nestas últimas três semanas, cerca de 35 mil refugiados chegaram ao Nilo Azul, juntando-se aos deslocados locais cujo número se estima em mais de 70 mil pessoas e paralelamente as chegadas prosseguem no mesmo local, lê-se no texto.
« É uma mudança dramática que se junta a uma já difícil situação humanitária. Não apenas o número de refugiados tornou-se de repente muito mais elevado, mas o estado de saúde em que se encontram muitas destas pessoas é muito crítico. Alguns foram obrigados a comer folhas de árvores para sobreviver ao longo do caminho », indignou-se o ACNUR.
O ACNUR considera que a maioria dos novos refugiados no Estado do Alto Nilo não está seguro por se encontrar muito perto da fronteira.
Está prevista a deslocação das populações de autocarro ou camiões para zonas mais seguras em Rhun e em Yusuf Batil, de acordo com a fonte.
Grupos de refugiados deslocam-se com os seus próprios meios para outros campos em Doro e em Jammam e as condições rodoviárias são difíceis, nomeadamente devido às chuvas recentes.
Tendo em conta os recém-chegados ao Alto Nilo, o Sudão do Sul acolhe atualmente cerca de 150 mil refugiados provenientes do Sudão, o que representa um desafio logístico enorme para se conseguir fornecer devidamente ajuda humanitária, alertou o ACNUR.
-0- PANA DJ/SEG/AKA/TBM/SOC/FK/DD 05junho2012
A agência onusina declarou num comunicado que, em colaboração com os seus parceiros, deve fazer face a um aumento repentino do número de refugiados que chegam do Estado do Nilo Azul.
Nestas últimas três semanas, cerca de 35 mil refugiados chegaram ao Nilo Azul, juntando-se aos deslocados locais cujo número se estima em mais de 70 mil pessoas e paralelamente as chegadas prosseguem no mesmo local, lê-se no texto.
« É uma mudança dramática que se junta a uma já difícil situação humanitária. Não apenas o número de refugiados tornou-se de repente muito mais elevado, mas o estado de saúde em que se encontram muitas destas pessoas é muito crítico. Alguns foram obrigados a comer folhas de árvores para sobreviver ao longo do caminho », indignou-se o ACNUR.
O ACNUR considera que a maioria dos novos refugiados no Estado do Alto Nilo não está seguro por se encontrar muito perto da fronteira.
Está prevista a deslocação das populações de autocarro ou camiões para zonas mais seguras em Rhun e em Yusuf Batil, de acordo com a fonte.
Grupos de refugiados deslocam-se com os seus próprios meios para outros campos em Doro e em Jammam e as condições rodoviárias são difíceis, nomeadamente devido às chuvas recentes.
Tendo em conta os recém-chegados ao Alto Nilo, o Sudão do Sul acolhe atualmente cerca de 150 mil refugiados provenientes do Sudão, o que representa um desafio logístico enorme para se conseguir fornecer devidamente ajuda humanitária, alertou o ACNUR.
-0- PANA DJ/SEG/AKA/TBM/SOC/FK/DD 05junho2012