PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
A IGAD dá prazo final aos beligerantes sul-sudaneses ameaçando-os de sanções
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A Autoridade Intergovernamental sobre o Desenvolvimento (IGAD) deu um prazo de 15 dias sábado às partes beligerantes sul-sudanesas para porém fim ao ao conflito armado e às massacres dos civis.
No termo de uma reunião de dois dias em Addis Abeba, os líderes da IGAD também concordaram em impor coletivamente sanções direcionadas contra os beligerantes sul-sudanesas se os combates não cessarem ou se uma declaração de fim de combates no Sudão do Sul é violada.
Decidiram impor um embargo militar no Sudão do Sul.
O recente ultimato lançado no final da cimeira de Addis Abeba vai terminar com a aplicação duma série de medidas das quais um apelo ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e à União Africana (UA) para apoiar estes disposições.
"A Assembleia da IGAD aceita que um período de 15 dias seja concedido às partes para concluir as consultas sobre essas questões", declarou o presidente medianeiro da Etiópia, Seyoum Mesfin, que leu um comunicado publicado no final da cimeira.
A Cimeira da IGAD realizado no Palácio Nacional de Addis Abeba visava concluir as negociações sobre as questões pendentes dum governo de partilha de poder.
O Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o líder rebelde, Riek Machar (ex-Vice-Presidente), decidiram criar um governo de unidade, com o posto de Presidente e de primeiro-ministro.
Esses dois postos foram mantidos depois de os rebeldes terem rejeitado os postos de Vice-Presidente e de vice-primeiro ministro no governo de união em debate.
A Cimeira da IGAD anunciou que qualquer ato de violência, após este acordo, implicará uma ação militar unilateral de qualquer dos países da região, instando consequentemente o Presidente Kiir e o líder rebelde Machar chamaram ambos as suas forças a cessarem os combates.
"Comprometemos-nos a acabar com o conflito e parar a guerra de imediato. As pessoas que morrem no Sudão do Sul são o nosso povo. Decidimos cessar os combates. Apelo a todas as forças da SPLA (Exército Popular de Libertação do Sudão) e o Exército Nacional para ficarem nas casernas", declarou Kiir.
Por sua parte, Machar deu ordens semelhantes aos seus combatentes, indicando que um acordo sobre a criação dum governo de unidade foi assinado, mas que precisa de alguns dias de mais para consultar as suas tropas.
O líder rebelde também declarou que as suas forças pararão os ataques, acrescentando que "nós não queremos que já não morra nenhum civil após este compromisso".
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/DIM/DD 08nov2014
No termo de uma reunião de dois dias em Addis Abeba, os líderes da IGAD também concordaram em impor coletivamente sanções direcionadas contra os beligerantes sul-sudanesas se os combates não cessarem ou se uma declaração de fim de combates no Sudão do Sul é violada.
Decidiram impor um embargo militar no Sudão do Sul.
O recente ultimato lançado no final da cimeira de Addis Abeba vai terminar com a aplicação duma série de medidas das quais um apelo ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e à União Africana (UA) para apoiar estes disposições.
"A Assembleia da IGAD aceita que um período de 15 dias seja concedido às partes para concluir as consultas sobre essas questões", declarou o presidente medianeiro da Etiópia, Seyoum Mesfin, que leu um comunicado publicado no final da cimeira.
A Cimeira da IGAD realizado no Palácio Nacional de Addis Abeba visava concluir as negociações sobre as questões pendentes dum governo de partilha de poder.
O Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o líder rebelde, Riek Machar (ex-Vice-Presidente), decidiram criar um governo de unidade, com o posto de Presidente e de primeiro-ministro.
Esses dois postos foram mantidos depois de os rebeldes terem rejeitado os postos de Vice-Presidente e de vice-primeiro ministro no governo de união em debate.
A Cimeira da IGAD anunciou que qualquer ato de violência, após este acordo, implicará uma ação militar unilateral de qualquer dos países da região, instando consequentemente o Presidente Kiir e o líder rebelde Machar chamaram ambos as suas forças a cessarem os combates.
"Comprometemos-nos a acabar com o conflito e parar a guerra de imediato. As pessoas que morrem no Sudão do Sul são o nosso povo. Decidimos cessar os combates. Apelo a todas as forças da SPLA (Exército Popular de Libertação do Sudão) e o Exército Nacional para ficarem nas casernas", declarou Kiir.
Por sua parte, Machar deu ordens semelhantes aos seus combatentes, indicando que um acordo sobre a criação dum governo de unidade foi assinado, mas que precisa de alguns dias de mais para consultar as suas tropas.
O líder rebelde também declarou que as suas forças pararão os ataques, acrescentando que "nós não queremos que já não morra nenhum civil após este compromisso".
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/DIM/DD 08nov2014