PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
920 microempresas criadas em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O segundo ciclo do Programa Nacional de Luta contra a Pobreza (PNLP) em Cabo Verde permitiu a criação de 920 microempresas em diferentes localidades rurais do arquipélago, soube a PANA quinta-feira na Praia de fonte oficial.
Segundo o responsável da Unidade de Coordenação do PNLP, Ramiro Azevedo, em declarações à Agência Cabo-verdiana de Notícias (Inforpress), este número ultrapassa, de longe, a previsão inicial da criação de um total de 620 microempresas para os dois últimos ciclos do PNLP.
Adiantou que este “dado importante” revela ainda que dois terços dos projectos realizados pelas associações comunitárias, principais implementadoras das acções de luta contra a pobreza em Cabo Verde, foram obtidos através de outros fundos não disponibilizados pelo PNLP.
“Isso demonstra a dinâmica das associações em estabelecer outras parcerias para o desenvolvimento das suas próprias comunidades”, precisou Ramiro Azevedo.
Durante a vigência dos dois ciclos do PNLP, foram investidos mais de 420 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 39 milhões de euros) em microprojectos de habitação social, água e saneamento, formação, educação e apoio institucional, beneficiando mais de 20 mil pessoas no arquipélago.
Ramiro Azevedo considera que esses resultados “extremamente positivos” irão influenciar positivamente a implementação do terceiro e último ciclo de Programa de Luta Contra a Pobreza no Meio Rural (PLPR), cujo período de vigência decorre até 2011.
O PLPR está orçado em 20 milhões de dólares americanos, dos quais oito milhões financiados por um crédito do Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e os restantes 12 milhões resultam da comparticipação do Governo cabo-verdiano e outros parceiros.
Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de pobreza em Cabo Verde caiu 19,88 por cento em seis anos, tendo passado de 36,2 por cento em 2001 para 29 por cento em 2007.
De acordo com o INE, numa população de cerca de 450 mil pessoas, o número de pobres baixou de 163 mil em 2001 para 130.
900 em 2007.
Nos centros urbanos, segundo o INE, a taxa de pobreza decresceu, no período em referência, de 25 para 13,2 por cento e no meio rural essa queda foi menos acentuada, tendo passado de cerca de 51 por cento para aproximadamente 44 por cento da população.
Em Cabo Verde, o INE considera pobre uma pessoa com um rendimento anual inferior a 49.
485 escudos, ou 135,5 escudos por dia (569,4 dólares por ano, ou 1,56 dólares por dia).
Segundo o responsável da Unidade de Coordenação do PNLP, Ramiro Azevedo, em declarações à Agência Cabo-verdiana de Notícias (Inforpress), este número ultrapassa, de longe, a previsão inicial da criação de um total de 620 microempresas para os dois últimos ciclos do PNLP.
Adiantou que este “dado importante” revela ainda que dois terços dos projectos realizados pelas associações comunitárias, principais implementadoras das acções de luta contra a pobreza em Cabo Verde, foram obtidos através de outros fundos não disponibilizados pelo PNLP.
“Isso demonstra a dinâmica das associações em estabelecer outras parcerias para o desenvolvimento das suas próprias comunidades”, precisou Ramiro Azevedo.
Durante a vigência dos dois ciclos do PNLP, foram investidos mais de 420 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 39 milhões de euros) em microprojectos de habitação social, água e saneamento, formação, educação e apoio institucional, beneficiando mais de 20 mil pessoas no arquipélago.
Ramiro Azevedo considera que esses resultados “extremamente positivos” irão influenciar positivamente a implementação do terceiro e último ciclo de Programa de Luta Contra a Pobreza no Meio Rural (PLPR), cujo período de vigência decorre até 2011.
O PLPR está orçado em 20 milhões de dólares americanos, dos quais oito milhões financiados por um crédito do Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e os restantes 12 milhões resultam da comparticipação do Governo cabo-verdiano e outros parceiros.
Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de pobreza em Cabo Verde caiu 19,88 por cento em seis anos, tendo passado de 36,2 por cento em 2001 para 29 por cento em 2007.
De acordo com o INE, numa população de cerca de 450 mil pessoas, o número de pobres baixou de 163 mil em 2001 para 130.
900 em 2007.
Nos centros urbanos, segundo o INE, a taxa de pobreza decresceu, no período em referência, de 25 para 13,2 por cento e no meio rural essa queda foi menos acentuada, tendo passado de cerca de 51 por cento para aproximadamente 44 por cento da população.
Em Cabo Verde, o INE considera pobre uma pessoa com um rendimento anual inferior a 49.
485 escudos, ou 135,5 escudos por dia (569,4 dólares por ano, ou 1,56 dólares por dia).