PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
90% da carne consumida sem inspeção na capital cabo-verdiana
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cerca de 90 porcento da carne consumida na capital cabo-verdiana não é inspecionada antes de ser consumida, revela um estudo sobre a situação sanitária dos alimentos encomendado pela Câmara Municipal da Praia.
O estudo foi realizado no quadro do projeto-piloto para a introdução de boas práticas de higiene alimentar nos mercados municipais da capital do país, com o apoio técnico da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
De acordo com os resultados deste inquérito, apenas cinco dos aproximadamente 50 açougueiros existentes na cidade da Praia fazem o abate dos animais no matadouro municipal.
O autor do estudo, Hélder Lopes, diz que, por exemplo, na Cidade da Praia, onde habita cerca de um quarto da população do arquipélago, uma parte substancial da carne que é vendida é de origem desconhecida.
“Isso significa que não passa por qualquer órgão de controlo e esse é um aspeto importante que também afeta diretamente a saúde pública”, disse o consultor.
Neste sentido, o estudo recomenda uma melhor articulação entre as autoridades que fazem a inspeção de alimentos, designadamente a Câmara Municipal, a Agência de Regulação de Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA), a Inspeção Geral de Atividades Económicas (IGAE) e a Delegacia de Saúde da Praia.
A par dessa articulação e do reforço das ações inspetivas, o estudo aconselha igualmente a introdução de melhorias nas condições físicas do matadouro municipal, que, nas palavras do consultor, precisa de obras estruturantes no sentido de atrair mais os operadores.
Paralelamente deve ser levada a cabo “uma forte campanha de sensibilização” junto dos consumidores no sentido de evitar a compra de alimentos não certificados.
O estudo aponta ainda para outras fragilidades ao nível da comercialização de alimentos na Cidade da Praia, apesar de o município da capital ter já formado aproximadamente duas mil vendedeiras que se ocupam dessa tarefa nos mercados locais.
-0- PANA CS/IZ 18ago2012
O estudo foi realizado no quadro do projeto-piloto para a introdução de boas práticas de higiene alimentar nos mercados municipais da capital do país, com o apoio técnico da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
De acordo com os resultados deste inquérito, apenas cinco dos aproximadamente 50 açougueiros existentes na cidade da Praia fazem o abate dos animais no matadouro municipal.
O autor do estudo, Hélder Lopes, diz que, por exemplo, na Cidade da Praia, onde habita cerca de um quarto da população do arquipélago, uma parte substancial da carne que é vendida é de origem desconhecida.
“Isso significa que não passa por qualquer órgão de controlo e esse é um aspeto importante que também afeta diretamente a saúde pública”, disse o consultor.
Neste sentido, o estudo recomenda uma melhor articulação entre as autoridades que fazem a inspeção de alimentos, designadamente a Câmara Municipal, a Agência de Regulação de Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA), a Inspeção Geral de Atividades Económicas (IGAE) e a Delegacia de Saúde da Praia.
A par dessa articulação e do reforço das ações inspetivas, o estudo aconselha igualmente a introdução de melhorias nas condições físicas do matadouro municipal, que, nas palavras do consultor, precisa de obras estruturantes no sentido de atrair mais os operadores.
Paralelamente deve ser levada a cabo “uma forte campanha de sensibilização” junto dos consumidores no sentido de evitar a compra de alimentos não certificados.
O estudo aponta ainda para outras fragilidades ao nível da comercialização de alimentos na Cidade da Praia, apesar de o município da capital ter já formado aproximadamente duas mil vendedeiras que se ocupam dessa tarefa nos mercados locais.
-0- PANA CS/IZ 18ago2012
