PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
800 mortos em violência pós-eleitoral na Nigéria, segundo HRW
Lagos, Nigéria (PANA) – A Organização não Governamental "Human Rights Watch (HRW)", sediada em Nova Iorque, anunciou segunda-feira que a violência pós-eleitoral e comunitária ocorrida no norte da Nigéria após as eleições presidenciais de abril de 2011 fizeram mais de 800 mortos e 65 mil deslocados.
Num comunicado transmitido à PANA em Lagos, a HRW indica que as vítimas foram mortas em três dias de confrontos em 12 Estados do norte e convidou as autoridades federais a « abrir rapidamente um inquérito e julgar os comanditários e os autores destes crimes ».
Estes Estados são Adamawa, Bauchi, Borno, Gombe, Jigawa, Kaduna, Kano Katsina, Niger, Sokoto, Yobe e Zamfara.
« As eleições do mês de abril foram saudadas como fazendo parte das mais transparentes da história da Nigéria, mas elas estiveram igualmente entre as mais sangrentas », declarou Corinne Dufka, pesquisadora sénior da HRW para a África Ocidental.
« As autoridades novamente eleitas deverão aproveitar rapidamente os acervos democráticos destas eleições, julgando os que orquestraram estes crimes horríveis e abordando as causas profundas desta violência », acrescentou.
Entre as vítimas figuram 500 pessoas mortas nas cidades e aldeias do sul do Estado de Kaduna.
A HRW considera que no norte do Estado de Kaduna, pelo menos 180 pessoas foram mortas nas cidades de Kaduna e de Zaria e os seus arredores.
A 11 de maio corrente, o Presidente Goodluck Jonathan nomeou uma comissão de 22 membros para inquirir sobre as causas e a amplitude da violência eleitoral, mas a Associação Cristã da Nigéria (CAN) rejeitou o presidente desta comissão, Cheikh Ahmed Lemu, pelas suas opiniões sobre os cristãos e o seu papel na aplicação da lei islâmica, a Charia, no norte.
Relativamente às eleições gerais de 2011 que decorreram a 09, 16 e 26 de abril, a HRW indicou que embora tenham decorrido muito melhor que as precedentes, houve igualmente incidentes violentos, roubos de urnas e casos de uso da força policial, sobretudo no sudeste da Nigéria e na região do Delta do Níger onde a situação permanece explosiva.
Segundo a organziação, os atos de violência ligados às primárias e às campanhas dos partidos bem como os cometidos nos dias da votação fizeram pelo menos 165 mortos desde novembro de 2010.
-0- PANA SEG/FJG/AAS/SOC/MAR/IZ 17maio2011
Num comunicado transmitido à PANA em Lagos, a HRW indica que as vítimas foram mortas em três dias de confrontos em 12 Estados do norte e convidou as autoridades federais a « abrir rapidamente um inquérito e julgar os comanditários e os autores destes crimes ».
Estes Estados são Adamawa, Bauchi, Borno, Gombe, Jigawa, Kaduna, Kano Katsina, Niger, Sokoto, Yobe e Zamfara.
« As eleições do mês de abril foram saudadas como fazendo parte das mais transparentes da história da Nigéria, mas elas estiveram igualmente entre as mais sangrentas », declarou Corinne Dufka, pesquisadora sénior da HRW para a África Ocidental.
« As autoridades novamente eleitas deverão aproveitar rapidamente os acervos democráticos destas eleições, julgando os que orquestraram estes crimes horríveis e abordando as causas profundas desta violência », acrescentou.
Entre as vítimas figuram 500 pessoas mortas nas cidades e aldeias do sul do Estado de Kaduna.
A HRW considera que no norte do Estado de Kaduna, pelo menos 180 pessoas foram mortas nas cidades de Kaduna e de Zaria e os seus arredores.
A 11 de maio corrente, o Presidente Goodluck Jonathan nomeou uma comissão de 22 membros para inquirir sobre as causas e a amplitude da violência eleitoral, mas a Associação Cristã da Nigéria (CAN) rejeitou o presidente desta comissão, Cheikh Ahmed Lemu, pelas suas opiniões sobre os cristãos e o seu papel na aplicação da lei islâmica, a Charia, no norte.
Relativamente às eleições gerais de 2011 que decorreram a 09, 16 e 26 de abril, a HRW indicou que embora tenham decorrido muito melhor que as precedentes, houve igualmente incidentes violentos, roubos de urnas e casos de uso da força policial, sobretudo no sudeste da Nigéria e na região do Delta do Níger onde a situação permanece explosiva.
Segundo a organziação, os atos de violência ligados às primárias e às campanhas dos partidos bem como os cometidos nos dias da votação fizeram pelo menos 165 mortos desde novembro de 2010.
-0- PANA SEG/FJG/AAS/SOC/MAR/IZ 17maio2011