PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
800 migrantes mortos em naufrágio no Mediterrâneo, segundo novo balanço
Túnis, Tunísia (PANA) – No total 800 migrantes clandestinos morreram no naufrágio ocorrido no Mediterrâneo do barco de pesca que os transportava domingo, segundo um novo balanço estabelecido pela representação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), na Itália, a partir dos testemunhos dos sobreviventes que chegaram segunda-feira à noite à Sicília, na Itália.
Este novo balanço foi confirmado pela Organização Internacional das Migrações (OIM), depois de um primeiro que dava conta de 700 mortos.
Os representantes do ACNUR e da OIM mantiveram discussões com a maioria dos 27 sobrevientes que chegaram à Sicília segunda-feira à meia-noite.
« Comparámos as informações fornecidas pelos diferentes sobreviventes que indicam todos que mais de 800 pessoas estiveram a bordo do barco dos quais muitas crianças dos 10 aos 12 anos. Os migrantes são de nacionalidades eritreia, somalí e síria, que partiram sábado de Tripoli", indicou uma fonte do ACNUR.
Os sobrevientes são de nacionalidades maliana, gambiana, senegalesa, somalí, eritreia e bengalesa, precisou a fonte, indicando que entre estas pessoas figuram quatro menores e que todos os sobreviventes foram transferidos para os centros de acolhimento da região.
Segundo os testemunhos dos sobreviventes, o barco de pesca que os transportava naufragou devido à perda do seu equilíbrio quando os migrantes fizeram movimentos ao ver um navio de carga português que tentava socorrê-los.
Os guardas costeiros italianos anunciaram a recuperação de 24 corpos sem dar precisões sobre o número exato de mortos.
O Tribunal Geral italiano inculpou por tráfico de seres humanos o capitão do barco naufragado e um dos membros da tripulação que sobreviveram ao naufrágio.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 21abril 2015
Este novo balanço foi confirmado pela Organização Internacional das Migrações (OIM), depois de um primeiro que dava conta de 700 mortos.
Os representantes do ACNUR e da OIM mantiveram discussões com a maioria dos 27 sobrevientes que chegaram à Sicília segunda-feira à meia-noite.
« Comparámos as informações fornecidas pelos diferentes sobreviventes que indicam todos que mais de 800 pessoas estiveram a bordo do barco dos quais muitas crianças dos 10 aos 12 anos. Os migrantes são de nacionalidades eritreia, somalí e síria, que partiram sábado de Tripoli", indicou uma fonte do ACNUR.
Os sobrevientes são de nacionalidades maliana, gambiana, senegalesa, somalí, eritreia e bengalesa, precisou a fonte, indicando que entre estas pessoas figuram quatro menores e que todos os sobreviventes foram transferidos para os centros de acolhimento da região.
Segundo os testemunhos dos sobreviventes, o barco de pesca que os transportava naufragou devido à perda do seu equilíbrio quando os migrantes fizeram movimentos ao ver um navio de carga português que tentava socorrê-los.
Os guardas costeiros italianos anunciaram a recuperação de 24 corpos sem dar precisões sobre o número exato de mortos.
O Tribunal Geral italiano inculpou por tráfico de seres humanos o capitão do barco naufragado e um dos membros da tripulação que sobreviveram ao naufrágio.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 21abril 2015