PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
80 porcento da população camaronesa mal alojada
Douala, Camarões (PANA) – Oitenta porcento dos cerca de 20 milhões de habitantes que constituem a população dos Camarões estão mal alojados, segundo a Ordem Nacional dos Urbanistas.
À margem da celebração do Dia Mundial do Habitat nos Camarões sob o lema "Mudar as Cidades, Criar Oportunidades para um Desenvolvimento Sustentável", a Ordem Nacional dos Urbanistas, dirigida por Yimgaing Moyo, revelou que os Camarões registavam um défice de 1,5 milhão de alojamentos decentes.
"Nos Camarões, a procura de alojamentos decentes é mais forte do que a oferta, considerando a ausência de alojamentos de qualidade e a demografia galopante insuficientemente controlada", indica Moyo.
Em Yaundé, esta procura situa-se em 180 mil 254 alojamentos, contra 171 mil 885 para Douala.
O problema de alojamento é muito difícil resolver, segundo Moyo, que sugere a organização duma conferência sobre habitat nos Camarões para encontrar soluções.
De acordo com um estudo recente, o desenvolvimento das grandes cidades dos Camarões é travado por 70 porcento dos espaços de habitação espontânea anárquica e indecente.
Desde 2010, o Governo camaronês lançou um projeto de construção de 10 mil casas sociais e 50 mil parcelas construtíveis até 2013 nas duas grandes metrópoles, Yaoundé e Douala, num custo de 25 biliões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 510 FCFA), com vista a assegurar alojamentos decentes às populações.
Todavia, estas obras estão paralisadas por falta de mobilização suficiente de financiamento.
Durante mais de 20 anos, o Governo camaronês tinha abandonado o programa de casas sociais inaugurado pouco após a independência do país.
O ministro camaronês do Desenvolvimento Urbano e Habitat, Jean-Claude Mbwentchou, deveria realizar, nesta terça-feira em Douala, uma reunião de concertação com os 14 delegados do Governo e os seis presidentes das Câmaras Municipais da cidade de Douala sobre a problemática da planificação urbana nos Camarões.
-0- PANA NNM/JSG/IBA/CJB/TON 09out2012
À margem da celebração do Dia Mundial do Habitat nos Camarões sob o lema "Mudar as Cidades, Criar Oportunidades para um Desenvolvimento Sustentável", a Ordem Nacional dos Urbanistas, dirigida por Yimgaing Moyo, revelou que os Camarões registavam um défice de 1,5 milhão de alojamentos decentes.
"Nos Camarões, a procura de alojamentos decentes é mais forte do que a oferta, considerando a ausência de alojamentos de qualidade e a demografia galopante insuficientemente controlada", indica Moyo.
Em Yaundé, esta procura situa-se em 180 mil 254 alojamentos, contra 171 mil 885 para Douala.
O problema de alojamento é muito difícil resolver, segundo Moyo, que sugere a organização duma conferência sobre habitat nos Camarões para encontrar soluções.
De acordo com um estudo recente, o desenvolvimento das grandes cidades dos Camarões é travado por 70 porcento dos espaços de habitação espontânea anárquica e indecente.
Desde 2010, o Governo camaronês lançou um projeto de construção de 10 mil casas sociais e 50 mil parcelas construtíveis até 2013 nas duas grandes metrópoles, Yaoundé e Douala, num custo de 25 biliões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 510 FCFA), com vista a assegurar alojamentos decentes às populações.
Todavia, estas obras estão paralisadas por falta de mobilização suficiente de financiamento.
Durante mais de 20 anos, o Governo camaronês tinha abandonado o programa de casas sociais inaugurado pouco após a independência do país.
O ministro camaronês do Desenvolvimento Urbano e Habitat, Jean-Claude Mbwentchou, deveria realizar, nesta terça-feira em Douala, uma reunião de concertação com os 14 delegados do Governo e os seis presidentes das Câmaras Municipais da cidade de Douala sobre a problemática da planificação urbana nos Camarões.
-0- PANA NNM/JSG/IBA/CJB/TON 09out2012
