Tripoli, Líbia (PANA) - Setenta e quatro emigrantes cladestinos morreram no afundamento do seu barco ao largo da costa líbia de Khomes (oeste), anunciou quinta-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Num tweet oficial, a OIM disse que havia mais de 120 pessoas a bordo do barco quando este se afundou, acrescentando que guardas costeiros e pescadores líbios resgataram 47 pessoas.
Este é o oitavo naufrágio ocorrido no Mediterrâneo central desde 1 de outubro de 2019, indicou.
"A perda crescente de vidas humanas no Mediterrâneo é uma manifestação da incapacidade dos Estados para tomarem medidas decisivas a fim de redesdobrarem dispositivos de busca e salvamento dedicados e muito necessários nesta travessia marítima mais mortífera do mundo", tweetou Federico Soda, chefe do Escritório da OIM na Líbia.
Cerca de 900 pessoas afogaram-se no Mediterrâneo, em alguns casos devido a operações de salvamento tardias, segundo a fonte.
Mais de 11 mil outras foram levadas de volta à Líbia neste ano, de acordo com estatísticas das agências das Nações Unidas.
País de trânsito e de destino da migração clandestina, a Líbia está confrontada, nos últimos anos, a um importante fluxo migratório ilegal para a Europa.
Emigrantes são vítimas de redes de tráfico de seres humanos que se aproveitam da situação de insegurança reinante no país para os explorarem a seu bel-prazer.
-0- PANA BY/JSG/DIM/DD 13novembro2020