PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
735 crianças feridas em confrontos em Mogadíscio, segundo OMS
Nairobi, Quénia (PANA) – Setecentas crianças menores de cinco anos de idade ficaram feridas durante confrontos com armas pesadas na capital somaliana, Mogadíscio, ou seja um dos balanços mais pesados desde o início deste ano, anunciou terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).
« O número de feridos por armas de fogo assistidos nos três principais hospitais de Mogadíscio, atingiu um novo recorde na semana passada e a OMS está preocupada com a cifra em constante aumento de feridos entre as crianças menores de cinco anos de idade », sublinhou a organização onusina num comunicado.
Os dados mostram que as principais causas da morte destes petizes são queimaduras, lesões a nível do peito e hemorragias internas causadas pelas explosões e por fragmentos de obuses e de balas. lê-se no documento.
A OMS considerou ser preciso atribuir uma atenção particular ao tratamento destes casos. Dos mil 590 casos de lesões por armas de fogo assinalados para o mês de maio, 735, ou seja 46 porcento, concerniam às crianças menores de cinco anos de idade, comparativamente a apenas 3,5 porcento em abril último.
« É o maior número de petizes feridos registado desde o início deste ano », declarou a representante da OMS para a Somália, Marthe Everard, acrescentando que várias crianças sofrem de lesões muito graves, de queimaduras e doutros ferimentos devidos a tiros, a explosões e a fragmentos de obuses », acrescentou.
Os confrontos intensificaram-se em março último, em particular em torno do mercado de Bakara. Para numerosos deslocados internos e civis, o mercado de Baraka é uma das zonas onde se pode alojar-se com o menor custo, indica-se.
O maior número de feridos entre as crianças deve-se ao facto de que os bairros muito fortemente povoados em torno do mercado, foram palco do recente conflito.
Vinte anos de guerra civil devastaram a Somália, paralisando praticamente os seus serviços de saúde. Desde o início do ano 2011, mais de três mil 900 pessoas feridas neste conflito foram internadas nos três principais hospitais de Mogadíscio.
A população civil é particularmente vulnerável pois o conflito atual na capital acontece muitas vezes nas ruas desta cidade.
Face a este súbito aumento do número de crianças feridas, a OMS formou 50 médicos e enfermeiras dos principais hospitais de Mogadíscio sobre cuidados a dispensar às crianças com queimaduras e lesões no peito.
-0- PANA AO/SEG/FJG/TBM/IBA/FK/DD 1junho2011
« O número de feridos por armas de fogo assistidos nos três principais hospitais de Mogadíscio, atingiu um novo recorde na semana passada e a OMS está preocupada com a cifra em constante aumento de feridos entre as crianças menores de cinco anos de idade », sublinhou a organização onusina num comunicado.
Os dados mostram que as principais causas da morte destes petizes são queimaduras, lesões a nível do peito e hemorragias internas causadas pelas explosões e por fragmentos de obuses e de balas. lê-se no documento.
A OMS considerou ser preciso atribuir uma atenção particular ao tratamento destes casos. Dos mil 590 casos de lesões por armas de fogo assinalados para o mês de maio, 735, ou seja 46 porcento, concerniam às crianças menores de cinco anos de idade, comparativamente a apenas 3,5 porcento em abril último.
« É o maior número de petizes feridos registado desde o início deste ano », declarou a representante da OMS para a Somália, Marthe Everard, acrescentando que várias crianças sofrem de lesões muito graves, de queimaduras e doutros ferimentos devidos a tiros, a explosões e a fragmentos de obuses », acrescentou.
Os confrontos intensificaram-se em março último, em particular em torno do mercado de Bakara. Para numerosos deslocados internos e civis, o mercado de Baraka é uma das zonas onde se pode alojar-se com o menor custo, indica-se.
O maior número de feridos entre as crianças deve-se ao facto de que os bairros muito fortemente povoados em torno do mercado, foram palco do recente conflito.
Vinte anos de guerra civil devastaram a Somália, paralisando praticamente os seus serviços de saúde. Desde o início do ano 2011, mais de três mil 900 pessoas feridas neste conflito foram internadas nos três principais hospitais de Mogadíscio.
A população civil é particularmente vulnerável pois o conflito atual na capital acontece muitas vezes nas ruas desta cidade.
Face a este súbito aumento do número de crianças feridas, a OMS formou 50 médicos e enfermeiras dos principais hospitais de Mogadíscio sobre cuidados a dispensar às crianças com queimaduras e lesões no peito.
-0- PANA AO/SEG/FJG/TBM/IBA/FK/DD 1junho2011