PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
7,4 porcento de alunos cabo-verdianos já experimentaram drogas ilícitas
Praia, Cabo Verde (PANA) – Um estudo divulgado quarta-feira, na cidade da Praia, dá conta de que 7,4 porcento dos alunos que frequentam o ensino secundário em Cabo Verde já experimentaram drogas ilícitas.
Este primeiro estudo sobre o consumo de substâncias psicoativas (drogas lícitas e ilícitas) revela ainda que 26,5 porcento dos jovens nos estabelecimentos de ensino secundário também já provaram drogas lícitas como o álcool e o tabaco.
Apresentado por ocasião do Dia Internacional da Luta contra o Uso e o Tráfico de Drogas, o estudo, que envolveu mais de cinco mil alunos do ensino secundário do arquipélago, mostra que o consumo de substâncias psicoativas entre os jovens é quase igual ao da população geral com mais de 15 anos de idade, sendo de 7,6 porcento ao longo da vida do usuário.
O inquérito também indica que a prevalência do consumo das drogas ilícitas, ao longo da vida pelos jovens nos estabelecimentos de ensino secundário, é de três porcento, sendo a “padjinha” a mais consumida (2,1 porcento) e a média de idade de iniciação ao consumo de 16 anos.
O estudo faz a distinção do género e revela que, por exemplo, a heroína é a substância ilícita mais consumida por alunos do sexo masculino (24 porcento) do que pelo sexo feminino (8 porcento), contrariamente ao que acontece com o ecstasy que atinge 40 porcento dos alunos e 49 porcento das alunas e do crack que foi consumido por 16 porcento dos rapazes e 22 porcento das raparigas.
O estudo revela que 54,6 porcento dos jovens do sexo masculino e 54,8 porcento do sexo feminino consumiram drogas ilícitas “por curiosidade”, 9,7 porcento para se sentirem “bem-dispostos” e 8,7 porcento para “esquecerem os seus problemas”.
No que diz respeito a drogas lícitas, o estudo, correalizado pela Comissão de Coordenação do Combate à Droga (CCCD), pela Direção Geral do Ensino Básico e Secundário (DGEBS) e pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), indica que o álcool é a droga mais consumida pela população estudantil, sendo que cerca de 45 porcento já experimentou pelo menos uma bebida alcoólica ao longo da vida.
A preferência dos jovens que consumiram já bebidas alcoólicas vai para a cerveja, com 90,6 porcento dos inquiridos, e a aguardente com 79,9 porcento dos inquiridos.
Outro dado a reter é que 6,1 porcento dos alunos inquiridos referiram ter tido pelo menos uma experiência de consumo de tabaco ao longo da vida, sendo que 40,6 porcento são do sexo masculino e 44,1 porcento do sexo feminino.
Outro dado revelado pelo estudo, levado a cabo durante o ano de 2012, considerado preocupante pelas autoridades, é que a maior parte do consumo das substâncias psicoativas por parte dos inquiridos se verifica mais em casa.
“Isto mostra a necessidade de se fazer um grande trabalho de sensibilização dos pais, quanto mais não seja porque existe uma relação direta entre o uso das drogas e a violência, a agressividade, o insucesso e o abandono escolar e as doenças sexualmente transmissíveis”, refere o documento.
Ao consumo doméstico dessas substanciais, segue-se o consumo entre conhecidos e amigos, na rua, nos bares, nas discotecas e nos restaurantes.
-0- PANA CS/IZ 27julho2013
Este primeiro estudo sobre o consumo de substâncias psicoativas (drogas lícitas e ilícitas) revela ainda que 26,5 porcento dos jovens nos estabelecimentos de ensino secundário também já provaram drogas lícitas como o álcool e o tabaco.
Apresentado por ocasião do Dia Internacional da Luta contra o Uso e o Tráfico de Drogas, o estudo, que envolveu mais de cinco mil alunos do ensino secundário do arquipélago, mostra que o consumo de substâncias psicoativas entre os jovens é quase igual ao da população geral com mais de 15 anos de idade, sendo de 7,6 porcento ao longo da vida do usuário.
O inquérito também indica que a prevalência do consumo das drogas ilícitas, ao longo da vida pelos jovens nos estabelecimentos de ensino secundário, é de três porcento, sendo a “padjinha” a mais consumida (2,1 porcento) e a média de idade de iniciação ao consumo de 16 anos.
O estudo faz a distinção do género e revela que, por exemplo, a heroína é a substância ilícita mais consumida por alunos do sexo masculino (24 porcento) do que pelo sexo feminino (8 porcento), contrariamente ao que acontece com o ecstasy que atinge 40 porcento dos alunos e 49 porcento das alunas e do crack que foi consumido por 16 porcento dos rapazes e 22 porcento das raparigas.
O estudo revela que 54,6 porcento dos jovens do sexo masculino e 54,8 porcento do sexo feminino consumiram drogas ilícitas “por curiosidade”, 9,7 porcento para se sentirem “bem-dispostos” e 8,7 porcento para “esquecerem os seus problemas”.
No que diz respeito a drogas lícitas, o estudo, correalizado pela Comissão de Coordenação do Combate à Droga (CCCD), pela Direção Geral do Ensino Básico e Secundário (DGEBS) e pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), indica que o álcool é a droga mais consumida pela população estudantil, sendo que cerca de 45 porcento já experimentou pelo menos uma bebida alcoólica ao longo da vida.
A preferência dos jovens que consumiram já bebidas alcoólicas vai para a cerveja, com 90,6 porcento dos inquiridos, e a aguardente com 79,9 porcento dos inquiridos.
Outro dado a reter é que 6,1 porcento dos alunos inquiridos referiram ter tido pelo menos uma experiência de consumo de tabaco ao longo da vida, sendo que 40,6 porcento são do sexo masculino e 44,1 porcento do sexo feminino.
Outro dado revelado pelo estudo, levado a cabo durante o ano de 2012, considerado preocupante pelas autoridades, é que a maior parte do consumo das substâncias psicoativas por parte dos inquiridos se verifica mais em casa.
“Isto mostra a necessidade de se fazer um grande trabalho de sensibilização dos pais, quanto mais não seja porque existe uma relação direta entre o uso das drogas e a violência, a agressividade, o insucesso e o abandono escolar e as doenças sexualmente transmissíveis”, refere o documento.
Ao consumo doméstico dessas substanciais, segue-se o consumo entre conhecidos e amigos, na rua, nos bares, nas discotecas e nos restaurantes.
-0- PANA CS/IZ 27julho2013