PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
66% de Togoleses favoráreis a abandono de franco CFA
Lomé, Togo (PANA) - Dois Togoleses em cada três, ou seja, 66 porcento da população concordam com o abandono pelo seu país do franco CFA, segundo os resultados de uma sondagem da Afrobaromètre divulgados quinta-feira, em Lomé.
O inquérito Afrobaromètre revela que 66 porcento de Togoleses "pensam que o franco CFA aproveita mais a França do que aos países-membros da zona franca, como o Togo, e que deveria ser substituído.
Os pormenores fornecidos pelo inquérito revelam que os mais ricos, os mais instruídos, os urbanos bem como os homens "estão mais dispostos a optar pela saída do franco CFA".
Justificam a sua opinião pelo facto de que "o país vai numa má direção ou que a situação económica atual do país e as suas condições de vidas são péssimas".
Dos 66 porcento, uma maioria de 54 porcento declara-se "inteiramente de acordo com uma saída", sublinha a Afrobaromètre.
Contudo, nota o inquérito, menos de um Togolês em cada quatro, ou seja, 23 porcento declara que "esta moeda é um instrumento de desenvolvimento para um país como o Togo e deverá ser mantida".
As opiniões de categorias diversas divergem conforme se trate de homem ou mulher, instruído ou não ou ainda que habita na cidade ou no meio rural.
Segundo a sondagem, 73 porcento de homens contra 58 porcento de mulheres são a favor da saída do franco CFA, enquanto 73 porcento das pessoas que vivem na cidade contra 61 porcento no meio rural aderem a esta opinião.
Além disso, indica a Afrobaromètre, as pessoas mais ricas, que apoiam a saída do franco CFA, estimam-se em 78 porcento, e a faixa etária dos 36 aos 65 anos em 68 e 71 porcento.
Quanto às pessoas menos instruídas, estas são da ordem dos 53 porcento a apoiar a saída do franco CFA e os Togoleses com uma instrução pós-secundária 76 porcento.
Este inquérito de Afrobaromètre relança o debate sobre o franco CFA, levantado por inteletuais e economistas africanos e, recentemente, por membros do Governo italiano que pensam que o franco CFA não permite um desenvolvimento dos países-membros da zona franca.
A Afrobarométre é uma rede de pesquisa pan-africana e não partidária que leva a cabo inquéritos de opinião pública sobre a democracia, a governação, as condições económicas e outras questões conexas em África.
No Togo, a equipa da Afrobaromètre é dirigida pelo Center for Resarch And Opinions Polls (CROP).
-0- PANA FAA/JSG/MAR/IZ 09fev2019
O inquérito Afrobaromètre revela que 66 porcento de Togoleses "pensam que o franco CFA aproveita mais a França do que aos países-membros da zona franca, como o Togo, e que deveria ser substituído.
Os pormenores fornecidos pelo inquérito revelam que os mais ricos, os mais instruídos, os urbanos bem como os homens "estão mais dispostos a optar pela saída do franco CFA".
Justificam a sua opinião pelo facto de que "o país vai numa má direção ou que a situação económica atual do país e as suas condições de vidas são péssimas".
Dos 66 porcento, uma maioria de 54 porcento declara-se "inteiramente de acordo com uma saída", sublinha a Afrobaromètre.
Contudo, nota o inquérito, menos de um Togolês em cada quatro, ou seja, 23 porcento declara que "esta moeda é um instrumento de desenvolvimento para um país como o Togo e deverá ser mantida".
As opiniões de categorias diversas divergem conforme se trate de homem ou mulher, instruído ou não ou ainda que habita na cidade ou no meio rural.
Segundo a sondagem, 73 porcento de homens contra 58 porcento de mulheres são a favor da saída do franco CFA, enquanto 73 porcento das pessoas que vivem na cidade contra 61 porcento no meio rural aderem a esta opinião.
Além disso, indica a Afrobaromètre, as pessoas mais ricas, que apoiam a saída do franco CFA, estimam-se em 78 porcento, e a faixa etária dos 36 aos 65 anos em 68 e 71 porcento.
Quanto às pessoas menos instruídas, estas são da ordem dos 53 porcento a apoiar a saída do franco CFA e os Togoleses com uma instrução pós-secundária 76 porcento.
Este inquérito de Afrobaromètre relança o debate sobre o franco CFA, levantado por inteletuais e economistas africanos e, recentemente, por membros do Governo italiano que pensam que o franco CFA não permite um desenvolvimento dos países-membros da zona franca.
A Afrobarométre é uma rede de pesquisa pan-africana e não partidária que leva a cabo inquéritos de opinião pública sobre a democracia, a governação, as condições económicas e outras questões conexas em África.
No Togo, a equipa da Afrobaromètre é dirigida pelo Center for Resarch And Opinions Polls (CROP).
-0- PANA FAA/JSG/MAR/IZ 09fev2019