PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
608 refugiados burundeses repatriados da Tanzânia
Bujumbura , Burundi (PANA) – Quase 608 refugiados chegaram quinta-feira ao Burundi, provenientes da vizinha Tanzânia para onde haviam fugido na sequência de atos de violência pós-eleitorais de 2015 no seu país de origem, noticiou neste fim de semana a rádio pública burundesa.
Eles foram acolhidos na fronteira pelo ministro burundês do Interior e Formação Patriótica, Pascal Barandagiye.
Trata-se de uma das primeiras ondas de chegada desde a assinatura do acordo tripartido de repatriamento voluntário dos refugiados, em Bujumbura em março último, entre o Burundi, a Tanzânia e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O acordo tripartido prevê o repatriamento voluntário da Tanzânia de pelo menos dois mil Burundeses de abril último a 31 de dezembro próximo.
As cifras oficiais do ACNUR dão conta de 427 mil 959 refugiados burundeses, dos quais 241 mil 375 só na Tanzânia, ou seja 58,7 porcento do total, 89 mil 167 no Rwanda (20,8 porcento), 46 mil 783 na República Democrática do Congo (RDC) (10,9 porcento) e 40 mil 634 no Uganda, ou seja 9,5 porcento.
Em abril último, uma polémica eclodiu aquando da visita ao Burundi do alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, relativamente às cifras consideradas «exageradas» em Bujumbura, atendendo ao número de refugiados burundeses fruto da crise eleitoral de 2015.
O alto comissário onusino afirmou naltura que a sua organização ia fazer uma nova contagem « sistemática e eletrónica » dos refugiados burundeses na sub-região dos Grandes Lagos africanos.
O diplomata onusino viu-se igualmente interpelado sobre outras informações da sua organização que se preparava para assistir pelo menos 50 mil novos refugiados burundeses este ano, devido ao clima político sempre tenso no Burundi.
-0- PANA FB/JSG/FK/DD 2junho2018
Eles foram acolhidos na fronteira pelo ministro burundês do Interior e Formação Patriótica, Pascal Barandagiye.
Trata-se de uma das primeiras ondas de chegada desde a assinatura do acordo tripartido de repatriamento voluntário dos refugiados, em Bujumbura em março último, entre o Burundi, a Tanzânia e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O acordo tripartido prevê o repatriamento voluntário da Tanzânia de pelo menos dois mil Burundeses de abril último a 31 de dezembro próximo.
As cifras oficiais do ACNUR dão conta de 427 mil 959 refugiados burundeses, dos quais 241 mil 375 só na Tanzânia, ou seja 58,7 porcento do total, 89 mil 167 no Rwanda (20,8 porcento), 46 mil 783 na República Democrática do Congo (RDC) (10,9 porcento) e 40 mil 634 no Uganda, ou seja 9,5 porcento.
Em abril último, uma polémica eclodiu aquando da visita ao Burundi do alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, relativamente às cifras consideradas «exageradas» em Bujumbura, atendendo ao número de refugiados burundeses fruto da crise eleitoral de 2015.
O alto comissário onusino afirmou naltura que a sua organização ia fazer uma nova contagem « sistemática e eletrónica » dos refugiados burundeses na sub-região dos Grandes Lagos africanos.
O diplomata onusino viu-se igualmente interpelado sobre outras informações da sua organização que se preparava para assistir pelo menos 50 mil novos refugiados burundeses este ano, devido ao clima político sempre tenso no Burundi.
-0- PANA FB/JSG/FK/DD 2junho2018