PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
60 mortos em atentado contra estação rodoviária na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) - O atentado de segunda-feira à noite contra uma estação rodoviária da cidade de Kano, no norte da Nigéria, fez cerca de 60 mortos, informam os jornais locais, citando testemunhas, enquanto as autoridades ainda não revelaram dados oficiais.
"Contei mais de 60 corpos e, até agora, os corpos estão a ser removidos", indicou ao diário Daily Trust o presidente da comunidade de Ohaneze Ndigbo, Tobias Michael lidka.
"Vi corpos por todos os lados. Havia pessoas a queimar, enquanto outras choravam e corriam em todos os sentidos, numa confusão total. Havia enormes chamas e fumo por todos os lados; era difícil distinguir-se as coisas", declarou uma testemunha ao jornal Vanguard.
O atentado foi cometido por um kamikaze que lançou o seu veículo cheio de explosivos contra um autocarro de luxo carregado de passageiros que viajavam para Lagos.
A explosão, na estação rodoviária do bairro de Sabon Gari, destruiu o veículo e incendiou outros aí estacionados.
As informações sobre uma segunda explosão não foram confirmadas por fontes independentes.
As testemunhas declararam que vários passageiros, entre trabalhadores da estação e vendedores ambulantes, morreram nesta explosão e completamente calcinados, enquanto outros ficaram feridos a diversos graus.
O porta-voz da Agência Nacional de Gestão das Catástrofes, Yushau Shaib, declarou que os socorristas e as forças de segurança ainda não determinaram o número de vítimas morais e feridos, admitindo-se que o balanço a ser anunciado pelas autoridades seja inferior aos 60 mortos.
Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade por este atentado, mas acreita-se que seja obra da seita islamita Boko Haram, que, desde 2009, leva a cabo ataques nesta cidade e noutras no norte de maioria muçulmana.
A estação rodoviária de Kano já foi objeto de um atentado no ano passado, com menos danos.
O Presidente Goodluck Jonathan condenou este último atentado, que ele qualificou de bárbaro.
Um comunicado da Presidência indica que este ataque não enfraquecerá a determinação do Governo de perseguir os que não aspiram ao bem da nação.
"O Governo federal não abandonará, por qualquer razão que seja, a sua guerra contra os terroristas no país", segundo o comunicado.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/IZ 19março2013
"Contei mais de 60 corpos e, até agora, os corpos estão a ser removidos", indicou ao diário Daily Trust o presidente da comunidade de Ohaneze Ndigbo, Tobias Michael lidka.
"Vi corpos por todos os lados. Havia pessoas a queimar, enquanto outras choravam e corriam em todos os sentidos, numa confusão total. Havia enormes chamas e fumo por todos os lados; era difícil distinguir-se as coisas", declarou uma testemunha ao jornal Vanguard.
O atentado foi cometido por um kamikaze que lançou o seu veículo cheio de explosivos contra um autocarro de luxo carregado de passageiros que viajavam para Lagos.
A explosão, na estação rodoviária do bairro de Sabon Gari, destruiu o veículo e incendiou outros aí estacionados.
As informações sobre uma segunda explosão não foram confirmadas por fontes independentes.
As testemunhas declararam que vários passageiros, entre trabalhadores da estação e vendedores ambulantes, morreram nesta explosão e completamente calcinados, enquanto outros ficaram feridos a diversos graus.
O porta-voz da Agência Nacional de Gestão das Catástrofes, Yushau Shaib, declarou que os socorristas e as forças de segurança ainda não determinaram o número de vítimas morais e feridos, admitindo-se que o balanço a ser anunciado pelas autoridades seja inferior aos 60 mortos.
Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade por este atentado, mas acreita-se que seja obra da seita islamita Boko Haram, que, desde 2009, leva a cabo ataques nesta cidade e noutras no norte de maioria muçulmana.
A estação rodoviária de Kano já foi objeto de um atentado no ano passado, com menos danos.
O Presidente Goodluck Jonathan condenou este último atentado, que ele qualificou de bárbaro.
Um comunicado da Presidência indica que este ataque não enfraquecerá a determinação do Governo de perseguir os que não aspiram ao bem da nação.
"O Governo federal não abandonará, por qualquer razão que seja, a sua guerra contra os terroristas no país", segundo o comunicado.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/IZ 19março2013