PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
56 porcento de Cabo-verdianos consideram últimas eleições no país “livres e justas”
Praia, Cabo Verde (PANA) – Mais da metade dos Cabo-verdianos, ou seja 56 porcento da população estimada em 538 mil e 535 habitantes (2014), consideram que as últimas eleições legislativas e presidenciais, realizadas no país em 2011, foram “completamente livres e justas” mas com pequenos problemas”, apurou a PANA de fonte segura.
De acordo com um estudo divulgado quarta-feira última na cidade da Praia, pela empresa Afrosondagem, na sequência de um estudo feito sobre a qualidade da democracia e da governação em Cabo Verde, apenas uma minoria, ou seja oito porcento da população, se mostrou mais crítica ao analisar a transparência dessas eleições, considerando-as “não livres, nem justas”.
Segundo os mesmos dados, cerca de 88 porcento dos entrevistados garantiram que as pessoas não têm medo de ser vítimas de intimidação ou de violência política, uma vez que, disse a mesma fonte, as campanhas eleitorais em Cabo Verde decorrem, de um modo geral, sem atos de violência.
No entanto, o estudo conclui que as apreciações positivas em relação ao processo eleitoral em si foram questionadas quando se procurou a saber se os Cabo-verdianos admitem que as eleições que garantem a composição da Assembleia Nacional reflete a vontade dos eleitores.
Enquanto a maioria defende que o Parlamento consegue esse desiderato, uma pequena franja entende que os resultados não refletem a vontade dos eleitores.
O último inquérito realizado pela Afrosondagem sobre a qualidade da democracia e da governação em Cabo Verde e as campanhas eleitorais no país aponta ainda que mais da metade (54%) defende que os eleitores fazem escolhas genuínas nas eleições.
Contudo, uma proporção idêntica declara que os votos são subornados “muitas vezes” ou “sempre”.
A maioria dos Cabo-verdianos defende que os escrutínios permitem “bem” ou “muito bem” aos eleitores removerem do poder líderes que não fazem o que ela quer, ao contrário de uma minoria que acredita que as eleições não fazem bem esse papel.
Os resultados deste inquérito indicam ainda que os Cabo-verdianos têm o hábito de participar em comícios, mas que são poucos aqueles que se envolvem ativamente em atos de promoção dos candidatos.
Já, no que se refere à equidade demonstrada pelos órgãos noticiosos, na cobertura dos candidatos, ela é bastante contestada pelos inquiridos e somente 45 porcento dos Cabo-verdianos corroboram a ideia de que ela tem sido justa.
Neste sentido, refere-se que cerca de 45 porcento dos inquiridos defendem que uma cobertura justa ocorre “sempre” ou “muitas vezes,” enquanto outra proporção considerável é de opinião que isso só acontece “algumas vezes” ou “nunca”.
-0- PANA CS/DD 10set2015
De acordo com um estudo divulgado quarta-feira última na cidade da Praia, pela empresa Afrosondagem, na sequência de um estudo feito sobre a qualidade da democracia e da governação em Cabo Verde, apenas uma minoria, ou seja oito porcento da população, se mostrou mais crítica ao analisar a transparência dessas eleições, considerando-as “não livres, nem justas”.
Segundo os mesmos dados, cerca de 88 porcento dos entrevistados garantiram que as pessoas não têm medo de ser vítimas de intimidação ou de violência política, uma vez que, disse a mesma fonte, as campanhas eleitorais em Cabo Verde decorrem, de um modo geral, sem atos de violência.
No entanto, o estudo conclui que as apreciações positivas em relação ao processo eleitoral em si foram questionadas quando se procurou a saber se os Cabo-verdianos admitem que as eleições que garantem a composição da Assembleia Nacional reflete a vontade dos eleitores.
Enquanto a maioria defende que o Parlamento consegue esse desiderato, uma pequena franja entende que os resultados não refletem a vontade dos eleitores.
O último inquérito realizado pela Afrosondagem sobre a qualidade da democracia e da governação em Cabo Verde e as campanhas eleitorais no país aponta ainda que mais da metade (54%) defende que os eleitores fazem escolhas genuínas nas eleições.
Contudo, uma proporção idêntica declara que os votos são subornados “muitas vezes” ou “sempre”.
A maioria dos Cabo-verdianos defende que os escrutínios permitem “bem” ou “muito bem” aos eleitores removerem do poder líderes que não fazem o que ela quer, ao contrário de uma minoria que acredita que as eleições não fazem bem esse papel.
Os resultados deste inquérito indicam ainda que os Cabo-verdianos têm o hábito de participar em comícios, mas que são poucos aqueles que se envolvem ativamente em atos de promoção dos candidatos.
Já, no que se refere à equidade demonstrada pelos órgãos noticiosos, na cobertura dos candidatos, ela é bastante contestada pelos inquiridos e somente 45 porcento dos Cabo-verdianos corroboram a ideia de que ela tem sido justa.
Neste sentido, refere-se que cerca de 45 porcento dos inquiridos defendem que uma cobertura justa ocorre “sempre” ou “muitas vezes,” enquanto outra proporção considerável é de opinião que isso só acontece “algumas vezes” ou “nunca”.
-0- PANA CS/DD 10set2015