PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
525 mortos em novo balanço de confrontos no Cairo
Cairo, Egito (PANA) - O Ministério egípcio da Saúde anunciou quinta-feira um novo balanço dos confrontos sangrentos de quarta-feira na capital, Cairo, que já teria atingido os 525 mortos e perto de três mil feridos maioritariamente civis.
A televisão estatal, que divulgou o novo balanço do Ministério da Saúde, passou, entretanto, a apresentar imagens de um aparente retorno à calma no Cairo, depois da quarta-feira sangrenta, enquanto os apoiantes da Irmandade Muçulmana, confraria do deposto Presidente Mohammed Morsi, prometem mais manifestações de protesto nos próximos dias.
A carnificina de quarta-feira seguiu-se a uma operação policial para dispersar manifestantes acampados em tendas e trincheiras em duas praças da capital egípcia para protestar contra a destituição do Presidente Morsi pelos militares, exigindo a sua reinstalação no poder.
O ato de dispersão dos manifestantes iniciou-se com o lançamento de gases lacrimogéneos para forçar a desocupação dos largos Nahda e Rabaa al-Adawiya, antes de, segundo as autoridades governamentais, a resistência "armada" encontrada no terreno obrigar a Polícia a recorrer a balas reais para prosseguir a operação.
O Ministério do Interior indicou na altura que foram detidas 35 pessoas, entre os manifestantes, na posse de armas de fogo e munições diversas, nos largos Nahda e Rabaa al-Adawiya.
Mas um porta-voz da Irmandade Muçulmana, a força política que apoia o Presidente deposto, desmentiu que os manifestantes estivessem armados e denunciou que o assalto das forças policiais visou deliberadamente civis que protestavam pacificamente.
Primeiro Presidente democraticamente eleito na história do país, Morsi foi derrubado pelos militares no auge de uma onda de protestos iniciados na histórica Praça Tahrir, a 30 de junho passado, antes de se estender por quase todo o país, onde milhares de manifestantes exigiam a sua renúncia, acusando-o de colocar os seus interesses religiosos acima dos da nação.
-0- PANA IZ 15ago2013
A televisão estatal, que divulgou o novo balanço do Ministério da Saúde, passou, entretanto, a apresentar imagens de um aparente retorno à calma no Cairo, depois da quarta-feira sangrenta, enquanto os apoiantes da Irmandade Muçulmana, confraria do deposto Presidente Mohammed Morsi, prometem mais manifestações de protesto nos próximos dias.
A carnificina de quarta-feira seguiu-se a uma operação policial para dispersar manifestantes acampados em tendas e trincheiras em duas praças da capital egípcia para protestar contra a destituição do Presidente Morsi pelos militares, exigindo a sua reinstalação no poder.
O ato de dispersão dos manifestantes iniciou-se com o lançamento de gases lacrimogéneos para forçar a desocupação dos largos Nahda e Rabaa al-Adawiya, antes de, segundo as autoridades governamentais, a resistência "armada" encontrada no terreno obrigar a Polícia a recorrer a balas reais para prosseguir a operação.
O Ministério do Interior indicou na altura que foram detidas 35 pessoas, entre os manifestantes, na posse de armas de fogo e munições diversas, nos largos Nahda e Rabaa al-Adawiya.
Mas um porta-voz da Irmandade Muçulmana, a força política que apoia o Presidente deposto, desmentiu que os manifestantes estivessem armados e denunciou que o assalto das forças policiais visou deliberadamente civis que protestavam pacificamente.
Primeiro Presidente democraticamente eleito na história do país, Morsi foi derrubado pelos militares no auge de uma onda de protestos iniciados na histórica Praça Tahrir, a 30 de junho passado, antes de se estender por quase todo o país, onde milhares de manifestantes exigiam a sua renúncia, acusando-o de colocar os seus interesses religiosos acima dos da nação.
-0- PANA IZ 15ago2013