PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
50 porcento da população mundial conetados à Internet até finais de 2018, segundo UIT
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – Mais da metade da população mundial, de cerca de oito biliões de habitantes, utilizar, pela primeira vez, a Internet até finais de 2018, anunciou, sexta-feira, a União Internacional das Telecomunicações (UIT).
Estimativas mundiais e regionais da UIT para 2018 são "um indicador dos grandes progressos realizados através do mundo com vista à construção duma sociedade da informação mundial mais inclusiva", segundo o secretário-geral da UIT, Houlin Zhao.
De acordo com a UIT, o número, recorde, de 3,9 biliões de pessoas, ou seja 51,2 porcento, que estarão online até finais de dezembro corrente, é uma etapa importante da revolução digital.
A instituição considera que o facto desta conetividade acrescida contribuirá para a promoção do desenvolvimento sustentável no mundo inteiro.
Segundo um comunicado da Organização das Nações Unidas (ONU), os últimos dados realçam igualmente África com uma taxa de crescimento mais elevada de acesso a Internet, que passou de cerca de dois porcento, em 2005, para mais de 24 porcento da população africana, em 2018.
A Europa e as Américas são as regiões onde as taxas de crescimento são as mais lentas, embora atuais dados apontem para 79,6 porcento e 69,6 porcento dos internautas, respetivamente.
Globalmente, indicou a UIT, "nos países desenvolvidos, o crescimento lento e regular aumentou a percentagem da população utilizadora da Internet, passando de 51,3 porcento, em 2005, para 80,9 porcento, em 2018".
Apesar dos progressos, a UIT avisou que um grande número de comunidades no mundo inteiro ainda não utiliza a Internet, nomeadamente mulheres e raparigas.
Estatísticas revelam igualmente que os idosos continuam desconetados de modo desproporcionado, bem como pessoas portadoras de deficiências, populações autóctonas e algumas pessoas residentes em lugares mais pobres do mundo.
A fim de reduzir as desigualdades, a agência reclama por cada vez mais investimentos nas infraestruturas dos setores público e privado, e cuidar em que a Internet seja acessível a todos.
"Temos de incentivar cada vez mais investimentos dos setores público e privado e criar um bom ambiente para atrairmos investimentos e apoiarmos a inovação tecnológica e comercial para que a revolução digital não deixe ninguém de fora", concluiu Zhao.
-0- PANA MA/VAO/MTA/JSG/CJB/DD 10dez2018
Estimativas mundiais e regionais da UIT para 2018 são "um indicador dos grandes progressos realizados através do mundo com vista à construção duma sociedade da informação mundial mais inclusiva", segundo o secretário-geral da UIT, Houlin Zhao.
De acordo com a UIT, o número, recorde, de 3,9 biliões de pessoas, ou seja 51,2 porcento, que estarão online até finais de dezembro corrente, é uma etapa importante da revolução digital.
A instituição considera que o facto desta conetividade acrescida contribuirá para a promoção do desenvolvimento sustentável no mundo inteiro.
Segundo um comunicado da Organização das Nações Unidas (ONU), os últimos dados realçam igualmente África com uma taxa de crescimento mais elevada de acesso a Internet, que passou de cerca de dois porcento, em 2005, para mais de 24 porcento da população africana, em 2018.
A Europa e as Américas são as regiões onde as taxas de crescimento são as mais lentas, embora atuais dados apontem para 79,6 porcento e 69,6 porcento dos internautas, respetivamente.
Globalmente, indicou a UIT, "nos países desenvolvidos, o crescimento lento e regular aumentou a percentagem da população utilizadora da Internet, passando de 51,3 porcento, em 2005, para 80,9 porcento, em 2018".
Apesar dos progressos, a UIT avisou que um grande número de comunidades no mundo inteiro ainda não utiliza a Internet, nomeadamente mulheres e raparigas.
Estatísticas revelam igualmente que os idosos continuam desconetados de modo desproporcionado, bem como pessoas portadoras de deficiências, populações autóctonas e algumas pessoas residentes em lugares mais pobres do mundo.
A fim de reduzir as desigualdades, a agência reclama por cada vez mais investimentos nas infraestruturas dos setores público e privado, e cuidar em que a Internet seja acessível a todos.
"Temos de incentivar cada vez mais investimentos dos setores público e privado e criar um bom ambiente para atrairmos investimentos e apoiarmos a inovação tecnológica e comercial para que a revolução digital não deixe ninguém de fora", concluiu Zhao.
-0- PANA MA/VAO/MTA/JSG/CJB/DD 10dez2018