PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
45% de habitantes da zona CEMAC vivem na pobreza
Paris- França (PANA) -- Cerca de 45 por cento dos habitantes dos seis países-membros da Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC) vivem abaixo da linha de pobreza fixada em menos de um dólar por dia pelas Nações Unidas, declarou quarta-feira, em Paris, o presidente do Banco de Desenvolvimento dos Estados da África Central (BDEAC), Anicet Dologuélé.
"No entanto, nesta zona, os Estados são produtores de petróleo", sublinhou o responsável desta instituição financeira durante a primeira mesa redonda dum fórum sobre os novos paradigmas da cooperação ao desenvolvimento organizado por iniciativa da Organização Internacional da Francofonia (OIF).
Dologuélé, ex-primeiro-ministro da República Centroafricana, deplorou a ausência de serviços sociais adequados na zona CEMAC e a má repartição do crescimento.
"Evidentemente, algumas escolhas estratégicas e operacioanais dos Estados da zona não deram os seus resultados", disse o presidente do BDEAC, que defendeu um reforço do papel das instituições comuns como o BDEAC para melhor coordenar as políticas nacionais e garantir maior eficácia à Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD).
"Instituições sub-regionais como o BDEAC podem ajudar os Estados- membros a melhor fazer e ao melhor custo.
É por esta razão que é preciso reforçar o seu papel e utilizá-las na construção harmonizada do espaço sub-regional", disse o ex-primeiro-ministro centroafricano.
A CEMAC agrupa os Camarões, a República Centroafricana, o Congo, o Gabão, a Guiné Equatorial e o Tchad.
Com cinco países produtores de petróleo dos seis, a CEMAC é, em teoria, muito mais rica do que a União Económica e Monetária Oeste- Africana (UEMOA), o seu equivalente da África Ocidental composto pelo Benin, pelo Burkina Faso, pela Côte d'Ivoire, pela Guiné-Bissau, pelo Mali, pelo Níger, pelo Togo e pelo Senegal.
"No entanto, nesta zona, os Estados são produtores de petróleo", sublinhou o responsável desta instituição financeira durante a primeira mesa redonda dum fórum sobre os novos paradigmas da cooperação ao desenvolvimento organizado por iniciativa da Organização Internacional da Francofonia (OIF).
Dologuélé, ex-primeiro-ministro da República Centroafricana, deplorou a ausência de serviços sociais adequados na zona CEMAC e a má repartição do crescimento.
"Evidentemente, algumas escolhas estratégicas e operacioanais dos Estados da zona não deram os seus resultados", disse o presidente do BDEAC, que defendeu um reforço do papel das instituições comuns como o BDEAC para melhor coordenar as políticas nacionais e garantir maior eficácia à Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD).
"Instituições sub-regionais como o BDEAC podem ajudar os Estados- membros a melhor fazer e ao melhor custo.
É por esta razão que é preciso reforçar o seu papel e utilizá-las na construção harmonizada do espaço sub-regional", disse o ex-primeiro-ministro centroafricano.
A CEMAC agrupa os Camarões, a República Centroafricana, o Congo, o Gabão, a Guiné Equatorial e o Tchad.
Com cinco países produtores de petróleo dos seis, a CEMAC é, em teoria, muito mais rica do que a União Económica e Monetária Oeste- Africana (UEMOA), o seu equivalente da África Ocidental composto pelo Benin, pelo Burkina Faso, pela Côte d'Ivoire, pela Guiné-Bissau, pelo Mali, pelo Níger, pelo Togo e pelo Senegal.