PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
400 mil crianças nascem cada ano com sida em África
Paris- França (PANA) -- Cerca de 400 mil crianças africanas nascem anualmente com o HIV/Sida, revelou terça-feira em Paris o director executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas contra a Sida (ONUSIDA), Michel Sidibé.
"Trata-se duma injustiça inaceitável", declarou Sidibé que falava no termo da assinatura dum acordo-quadro de cooperação entre o seu organismo e a Organização Internacional da Francofonia (OIF).
Sidibé sublinhou que nas outras partes do mundo, já não nascem crianças com a sida devido ao tratamento das mulheres seropositivas durante a gravidez.
"Se nas outras zonas do mundo nenhuma criança nasce com a sida enquanto 400 mil petizes nascem seropositivos em África é a prova de que há uma desigualdade face à pandemia.
Os mais pobres são infelizmente os que pagam o mais pesado tributo à doença" denunciou.
Sidibé, de nacionalidade maliana, lembrou igualmente que dos dois milhões de pessoas falecidas de sida em 2008 no mundo, um milhão são Africanos.
Por sua vez, o secretário-geral da OIF, Abdou Diouf, disse que a sida necessita mais do que uma resposta médica e terapêutica.
"Uma abordagem do problema impunha-se e impõe-se sempre, menos médica e curativa, mais sociocultural.
Uma abordagem especialmente mais solidária da situação das vítimas de crises e de conflitos.
Esta encontra justamente a perícia da Francofonia", fez observar Diouf.
Neste sentido, ele sublinhou o papel pioneiro da sua organização na adopção de textos legais que protegem os portadores do HIV/Sida da discriminação.
"A OIF já ajudou a criar em África uma lei tipo chamada lei de N'Djamena tornada hoje em legislação de referência por parte dos países africanos francófonos para circunscrever a discriminação de que podem ser vítimas os portadores da doença", acrescentou o ex- Presidente do Senegal.
Ele exortou, por outro lado, o ONUSIDA a prosseguir a sua colaboração com a cadeia francófona TV5/monde, com a Associação Internacional dos Presidentes de Câmaras Municipais Francófonas (AIMF) e com a Universidade da Francofonia em Alexandria, no Egipto.
Apesar duma estabilização da pandemia em vários países dos quais o Uganda, o Ruanda e a África do Sul, o continente africano continua a ser a região do mundo mais afectada pela sida.
É paradoxalmente o lugar onde se encontra menos pessoas doentes sob triterapia.
"Trata-se duma injustiça inaceitável", declarou Sidibé que falava no termo da assinatura dum acordo-quadro de cooperação entre o seu organismo e a Organização Internacional da Francofonia (OIF).
Sidibé sublinhou que nas outras partes do mundo, já não nascem crianças com a sida devido ao tratamento das mulheres seropositivas durante a gravidez.
"Se nas outras zonas do mundo nenhuma criança nasce com a sida enquanto 400 mil petizes nascem seropositivos em África é a prova de que há uma desigualdade face à pandemia.
Os mais pobres são infelizmente os que pagam o mais pesado tributo à doença" denunciou.
Sidibé, de nacionalidade maliana, lembrou igualmente que dos dois milhões de pessoas falecidas de sida em 2008 no mundo, um milhão são Africanos.
Por sua vez, o secretário-geral da OIF, Abdou Diouf, disse que a sida necessita mais do que uma resposta médica e terapêutica.
"Uma abordagem do problema impunha-se e impõe-se sempre, menos médica e curativa, mais sociocultural.
Uma abordagem especialmente mais solidária da situação das vítimas de crises e de conflitos.
Esta encontra justamente a perícia da Francofonia", fez observar Diouf.
Neste sentido, ele sublinhou o papel pioneiro da sua organização na adopção de textos legais que protegem os portadores do HIV/Sida da discriminação.
"A OIF já ajudou a criar em África uma lei tipo chamada lei de N'Djamena tornada hoje em legislação de referência por parte dos países africanos francófonos para circunscrever a discriminação de que podem ser vítimas os portadores da doença", acrescentou o ex- Presidente do Senegal.
Ele exortou, por outro lado, o ONUSIDA a prosseguir a sua colaboração com a cadeia francófona TV5/monde, com a Associação Internacional dos Presidentes de Câmaras Municipais Francófonas (AIMF) e com a Universidade da Francofonia em Alexandria, no Egipto.
Apesar duma estabilização da pandemia em vários países dos quais o Uganda, o Ruanda e a África do Sul, o continente africano continua a ser a região do mundo mais afectada pela sida.
É paradoxalmente o lugar onde se encontra menos pessoas doentes sob triterapia.