PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
4.742 refugiados burundeses regressam à pátria
Bujumbura, Burundi (PANA) – Pelo menos quatro mil 742 refugiados burundeses, dos quais três mil 609 provenientes da Repúblçica Democrática do Congo (RDC), regressaram do exílio em 2010 graças à assistência material e logística do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), indica o último boletim mensal de informação da Representação esta instituição humanitária em Bujumbura.
A soma global das contribuições recebidas pelo ACNUR para realizar normalmente as suas operações de repatriamento e reinserção eleva-se a 23 milhões de dólares americanos, precisa o boletim transmitido à PANA.
A maior parte dos refugiados esteve até recentemente na vizinha Tanzânia para onde eles tinham fugido na sequência de duas grandes guerras civis no Burundi em 1972 e em 1993, de acordo com a fonte.
Desde a operação de repatriamento dos refugiados burundeses iniciada em 2002, o ACNUR indica que, até agora, cerca de 510 mil 473 pessoas regressaram ao pais provenientes da Tanzânia.
Litígios fundiários opõem muitas vezes os repatriados aos sedentários. Dos 20 mil conflitos desta natureza , mais da metade foram resolvidos a 31 de dezembro de 2010 por intermédio da Comissão Nacional das Terras e Outros Bens (CNTB), de acordo com a mesma fonte.
Em matéria de educação, o ACNUR defendeu ainda a reintegração e reinserção escolar es através das aulas de atualização em Kirundi (dialeto local) e em francês, sobretudo a favor dos alunos anglófonos provenientes da Tanzânia.
A nível do ensino superior, cerca de 60 repatriados universitários beneficiaram de bolsas de estudos do ACNUR nas universidades da capital Bujumbura.
Por outro, a representação burundesa do ACNUR ocupou-se igualmente de refugiados e de requerentes do asilo provenientes essencialmente da vizinha RD Congo onde se regista, sobretudo na sua parte leste, uma guerra civil larvada.
A agência especializada do sistema das Nações Unidas reivindica cerca de 41 mil 527 refugiados e outros requerentes do asilo aos quais ela deu assistência e proteção em 2010 no território burundês.
Um centro de aprendizagem informática foi criado nos campos de refugiados congoleses estabelecidos no Burundi e um certificado reconhecido internacionalmente sancionará a formação proporcionada por esta instituição.
Em 2011, o ACNUR pretende, por outro lado, ocupar-se do problema da apatridia e dos deslocados internos no Burundi.
-0- PANA FB/JSG/FK/DD 17março2011
A soma global das contribuições recebidas pelo ACNUR para realizar normalmente as suas operações de repatriamento e reinserção eleva-se a 23 milhões de dólares americanos, precisa o boletim transmitido à PANA.
A maior parte dos refugiados esteve até recentemente na vizinha Tanzânia para onde eles tinham fugido na sequência de duas grandes guerras civis no Burundi em 1972 e em 1993, de acordo com a fonte.
Desde a operação de repatriamento dos refugiados burundeses iniciada em 2002, o ACNUR indica que, até agora, cerca de 510 mil 473 pessoas regressaram ao pais provenientes da Tanzânia.
Litígios fundiários opõem muitas vezes os repatriados aos sedentários. Dos 20 mil conflitos desta natureza , mais da metade foram resolvidos a 31 de dezembro de 2010 por intermédio da Comissão Nacional das Terras e Outros Bens (CNTB), de acordo com a mesma fonte.
Em matéria de educação, o ACNUR defendeu ainda a reintegração e reinserção escolar es através das aulas de atualização em Kirundi (dialeto local) e em francês, sobretudo a favor dos alunos anglófonos provenientes da Tanzânia.
A nível do ensino superior, cerca de 60 repatriados universitários beneficiaram de bolsas de estudos do ACNUR nas universidades da capital Bujumbura.
Por outro, a representação burundesa do ACNUR ocupou-se igualmente de refugiados e de requerentes do asilo provenientes essencialmente da vizinha RD Congo onde se regista, sobretudo na sua parte leste, uma guerra civil larvada.
A agência especializada do sistema das Nações Unidas reivindica cerca de 41 mil 527 refugiados e outros requerentes do asilo aos quais ela deu assistência e proteção em 2010 no território burundês.
Um centro de aprendizagem informática foi criado nos campos de refugiados congoleses estabelecidos no Burundi e um certificado reconhecido internacionalmente sancionará a formação proporcionada por esta instituição.
Em 2011, o ACNUR pretende, por outro lado, ocupar-se do problema da apatridia e dos deslocados internos no Burundi.
-0- PANA FB/JSG/FK/DD 17março2011