PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
37 mortos em manifestações antigovernamentais no Sudão
Cartum, Sudão (PANA) - Trinta e sete pessoas morreram baleadas por elementos das forças de segurança sudanesas durante seis dias de manifestações anti-governamentais que abalaram o país, segundo a Amnistia Internacional (AI).
A organização internacional de defesa dos direitos humanos considera justo alarmar-se com as manifestações, denunciando o uso pelas forças de segurança de meios desproporcionais face a manifestantes desarmados, declarou a porta-voz da AI, Sarah Jackson.
"Com dezenas de manifestantes mortos, o Governo deve dar prova de moderação em relação ao uso da força e prevenir cada vez mais derramamento de sangue desnecessário. Em vez de impedir as pessoas de manifestarem, as autoridades deviam buscar uma resolução da longa tradição em vez da repressão e da violação dos diretos humanos no país", acrescentou num comunicado, citando Sarah Jacson.
Na ótica da também diretora-adjunta de AI para África Oriental, os Grandes Lagos e o Corno de África, as autoridades sudanesas deviam tentar encontrar uma solução para a crise económica que levou às ruas as populações.
Por sua vez, o Presidente sudanês, Omar el-Bechir, saindo do silêncio sobre a matéria, prometeu a adoção de medidas económicas, pelo seu Governo, para remediar a crise económica devida ao aumento dos preços de alguns produtos básicos no país.
Exortou às populações sudanesas a não darem ouvidos aos apologistas de ódio, saudando por outro lado o papel desempenhado pelas forças de segurança sudanesas na preservação da segurança e do bem-estar das populações.
A imprensa sudanesa relata igualmente que a Polícia usou gases lacrimogéneos para dispersaremos manifestantes, detendo de 12 manifestantes em cerca de quatro cidades do país.
As manifestações ocorreram em todo do país em protesto contra o aumento dos preços dos géneros alimentícios, do combustível e contra a penúria de liquidez nos bancos e a nível dos guichés de multicaixas.
O pontapé das manifestações antigovernamentais foi dado por adeptos desportivos quando regressavam do estádio domingo último, tendo-se propagado posteriormente pelo país, nomeadamente nas três principais cidades do país, Cartum (capital do país), Cartum-Norte e Omduram, a maior do Sudão, situada face à capital Cartum, ao longo do rio Nilo.
O Parlamento sudanês exigiu, por sua vez, a instauração imediata dum comité de inquérito sobre a matança de manifestantes.
-0- PANA MA/BAD/JSG/IBA/MAR/DD 26dez2018
A organização internacional de defesa dos direitos humanos considera justo alarmar-se com as manifestações, denunciando o uso pelas forças de segurança de meios desproporcionais face a manifestantes desarmados, declarou a porta-voz da AI, Sarah Jackson.
"Com dezenas de manifestantes mortos, o Governo deve dar prova de moderação em relação ao uso da força e prevenir cada vez mais derramamento de sangue desnecessário. Em vez de impedir as pessoas de manifestarem, as autoridades deviam buscar uma resolução da longa tradição em vez da repressão e da violação dos diretos humanos no país", acrescentou num comunicado, citando Sarah Jacson.
Na ótica da também diretora-adjunta de AI para África Oriental, os Grandes Lagos e o Corno de África, as autoridades sudanesas deviam tentar encontrar uma solução para a crise económica que levou às ruas as populações.
Por sua vez, o Presidente sudanês, Omar el-Bechir, saindo do silêncio sobre a matéria, prometeu a adoção de medidas económicas, pelo seu Governo, para remediar a crise económica devida ao aumento dos preços de alguns produtos básicos no país.
Exortou às populações sudanesas a não darem ouvidos aos apologistas de ódio, saudando por outro lado o papel desempenhado pelas forças de segurança sudanesas na preservação da segurança e do bem-estar das populações.
A imprensa sudanesa relata igualmente que a Polícia usou gases lacrimogéneos para dispersaremos manifestantes, detendo de 12 manifestantes em cerca de quatro cidades do país.
As manifestações ocorreram em todo do país em protesto contra o aumento dos preços dos géneros alimentícios, do combustível e contra a penúria de liquidez nos bancos e a nível dos guichés de multicaixas.
O pontapé das manifestações antigovernamentais foi dado por adeptos desportivos quando regressavam do estádio domingo último, tendo-se propagado posteriormente pelo país, nomeadamente nas três principais cidades do país, Cartum (capital do país), Cartum-Norte e Omduram, a maior do Sudão, situada face à capital Cartum, ao longo do rio Nilo.
O Parlamento sudanês exigiu, por sua vez, a instauração imediata dum comité de inquérito sobre a matança de manifestantes.
-0- PANA MA/BAD/JSG/IBA/MAR/DD 26dez2018