PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
324 "sem papéis" detidos no Burundi
Bujumbura- Burundi (PANA) -- Cerca de 324 Burundeses e estrangeiros sem bilhetes de identidade ou documentos de estadia regulares foram detidos, segunda-feira de manhã, em Buyenzi, um bairro popular do centro da cidade de Bujumbura, soube a PANA de fonte policial na capital burundesa.
A caça aos "sem papéis" e outros "irregulares" nos diversos bairros populares da cidade de Bujumbura, que foi intensificada nestes últimos dias, já levou à detenção de mais de mil 500 pessoas e ao repatriamento de cerca de 100 estrangeiros entre os quais Congoleses, Ruandeses, Tanzanianos, Ugandeses e Quenianos.
Na operação desta segunda-feira de manhã, 50 cidadãos congoleses, oito ruandeses, 15 ugandeses, sete tanzanianos, um sul-africano e um omanês foram detidos e podem aumentar o número de estrangeiros já expulsos do território nacional.
Por outro lado, foi instaurada uma acção judicial para cerca de 243 Burundeses sem bilhetes de identidade, que foram condenados a pagar simples multas administrativas de dois mil francos burundeses (cerca de dois dólares americanos) antes de serem soltos.
Os defensores dos direitos humanos em Bujumbura denunciaram os repatriamentos "sistemáticos" de estrangeiros em situação irregular.
Estas expulsões podem, segundo os defensores dos direitos humanos, serem assimilados à "xenofobia" e valer medidas de represálias aos Burundeses residentes no estrangeiro.
A Polícia Nacional do Burundi (PNB), por sua vez, não se cansou, nestes últimos dias, de explicar à opinião pública nacional e internacional que apenas fazia um "trabalho de rotina" que se inscreve na simples lógica da prevenção da criminalidade e da regulamentação da estada dos estrangeiros no país de acolhimento.
Do lado dos políticos, o Ministério burundês da Integração Regional, reagiu igualmente, segunda-feira, ao repatriamento dos irregulares, explicando que o procedimento era conforme à lei e à manutenção da ordem pública.
"Da minha experiência de viajante, nunca conheci um país tão hospitaleiro como o Burundi", disse à imprensa o actual ministro burundês da Integração Regional, Vénérant Bakevyumusaya.
O alto responsável governamental burundês solicitou, no entanto, que a Polícia Nacional trabalhasse "profissionalmente" e respeitasse a dignidade dos estrangeiros em tudo o que fizer para continuar em perfeita harmonia com as leis internacionais em matéria de migração.
A caça aos "sem papéis" e outros "irregulares" nos diversos bairros populares da cidade de Bujumbura, que foi intensificada nestes últimos dias, já levou à detenção de mais de mil 500 pessoas e ao repatriamento de cerca de 100 estrangeiros entre os quais Congoleses, Ruandeses, Tanzanianos, Ugandeses e Quenianos.
Na operação desta segunda-feira de manhã, 50 cidadãos congoleses, oito ruandeses, 15 ugandeses, sete tanzanianos, um sul-africano e um omanês foram detidos e podem aumentar o número de estrangeiros já expulsos do território nacional.
Por outro lado, foi instaurada uma acção judicial para cerca de 243 Burundeses sem bilhetes de identidade, que foram condenados a pagar simples multas administrativas de dois mil francos burundeses (cerca de dois dólares americanos) antes de serem soltos.
Os defensores dos direitos humanos em Bujumbura denunciaram os repatriamentos "sistemáticos" de estrangeiros em situação irregular.
Estas expulsões podem, segundo os defensores dos direitos humanos, serem assimilados à "xenofobia" e valer medidas de represálias aos Burundeses residentes no estrangeiro.
A Polícia Nacional do Burundi (PNB), por sua vez, não se cansou, nestes últimos dias, de explicar à opinião pública nacional e internacional que apenas fazia um "trabalho de rotina" que se inscreve na simples lógica da prevenção da criminalidade e da regulamentação da estada dos estrangeiros no país de acolhimento.
Do lado dos políticos, o Ministério burundês da Integração Regional, reagiu igualmente, segunda-feira, ao repatriamento dos irregulares, explicando que o procedimento era conforme à lei e à manutenção da ordem pública.
"Da minha experiência de viajante, nunca conheci um país tão hospitaleiro como o Burundi", disse à imprensa o actual ministro burundês da Integração Regional, Vénérant Bakevyumusaya.
O alto responsável governamental burundês solicitou, no entanto, que a Polícia Nacional trabalhasse "profissionalmente" e respeitasse a dignidade dos estrangeiros em tudo o que fizer para continuar em perfeita harmonia com as leis internacionais em matéria de migração.