PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
32 mortos em confrontos interétnicos no Quénia
Mombasa, Quénia (PANA) - A Cruz Vermelha queniana confirmou segunda-feira a morte de 32 pessoas, incluindo sete polícias, nos últimos confrontos interétnicos do Delta de Tana, na região costeira do país.
Segundo a Cruz Vermelha queniana, que tem pessoal médico e administrativo na região, 167 casas foram incendiadas no ataque por um grupo de 300 pessoas da aldeia de Kilelengwani, no departamento de Tarassa do Delta de Tana, onde confrontos interétnicos fizeram dezenas de vítimas nas últimas semanas.
"A Polícia, em colaboração com o pessoal da Cruz Vermelha queniana, socorreu pelo menos três pessoas, mas a situação é ainda explosiva e outros relatórios seguirão à medida da progressão da reação", indicou num comunicado após os ataques da manhã.
Os confrontos pareciam generalizar-se depois de o Governo queniano lançar uma campanha de desarmamento, apreendendo dezenas de armas e munições dadas a reservistas da Polícia ou ainda a civis dotados de armas para afastar os ladrões de gado e outros bandidos desta região.
Mas os políticos locais acusam o ministro interino da Segurança Interna e ministro da Defesa, Yusuf Hajji, de ser uma parte do problema e recusam-se a participar nos debates comunitários sobre como pôr termo à violência.
"Se Hajji continuar ministro, já não haverá confrontos", declarou Dhado Godana, um deputado interrogado sobre as causas destas violências.
A Cruz Vermelha indicou que os confrontos prosseguem e que várias casas continuam em chamas.
A Sociedade da Cruz Vermelha do Quénia indica ter desdobrado ambulâncias na região, onde confrontos já tinham feito 11 mortos na sexta-feira.
Sábado, o administrador provincial visitou a região para iniciar negociações entre as comunidades beligerantes de Orma e Pokomo.
A comunidade de Orma, orginária do nordeste, e a de Pokomo, uma comunidade costeira, disputam terras e pastos.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/IBA/MAR/IZ 10set2012
Segundo a Cruz Vermelha queniana, que tem pessoal médico e administrativo na região, 167 casas foram incendiadas no ataque por um grupo de 300 pessoas da aldeia de Kilelengwani, no departamento de Tarassa do Delta de Tana, onde confrontos interétnicos fizeram dezenas de vítimas nas últimas semanas.
"A Polícia, em colaboração com o pessoal da Cruz Vermelha queniana, socorreu pelo menos três pessoas, mas a situação é ainda explosiva e outros relatórios seguirão à medida da progressão da reação", indicou num comunicado após os ataques da manhã.
Os confrontos pareciam generalizar-se depois de o Governo queniano lançar uma campanha de desarmamento, apreendendo dezenas de armas e munições dadas a reservistas da Polícia ou ainda a civis dotados de armas para afastar os ladrões de gado e outros bandidos desta região.
Mas os políticos locais acusam o ministro interino da Segurança Interna e ministro da Defesa, Yusuf Hajji, de ser uma parte do problema e recusam-se a participar nos debates comunitários sobre como pôr termo à violência.
"Se Hajji continuar ministro, já não haverá confrontos", declarou Dhado Godana, um deputado interrogado sobre as causas destas violências.
A Cruz Vermelha indicou que os confrontos prosseguem e que várias casas continuam em chamas.
A Sociedade da Cruz Vermelha do Quénia indica ter desdobrado ambulâncias na região, onde confrontos já tinham feito 11 mortos na sexta-feira.
Sábado, o administrador provincial visitou a região para iniciar negociações entre as comunidades beligerantes de Orma e Pokomo.
A comunidade de Orma, orginária do nordeste, e a de Pokomo, uma comunidade costeira, disputam terras e pastos.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/IBA/MAR/IZ 10set2012