PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
3000 menores nigerianas chegaram à Europa em 2017 para se prostituir, diz OIM
Bruxelas, Bélgica (PANA) – Pelo menos três mil jovens nigerianas menores de 18 anos de idade chegaram, em 2017, à Europa, na esperança de obter emprego mas acabaram na prostituição, indica um relatório da Organização Internacional das Migrações (OIM).
O relatório transmitido esta segunda-feira à imprensa na Bélgica, explica que percurso das meninas passava pela travessia do Mediterrâneo, depois de permanecerem na Líbia.
No ato da publicação do relatório, o diretor do Centro Federal Belga de Migração (MYRIA), François de Smet, indicou que apenas 20 menores nigerianas foram intercetadas pela Polícia Migratória, nesse mesmo ano, explicando este fraco número pelo facto de que essas raparigas menores se fazem passar por mulheres adultas quando elas chegam à Bélgica.
Esta constatação é confirmada num relatório da Polícia belga sobre o tráfico de seres humanos.
Recentemente, uma antiga prostituta nigeriana, batizada de « Mama Leather », foi condenada pelo Tribunal Correcional de Bruxelas a oito anos de prisão, e os seus cúmplices devem cumprir penas de pelo menos dois anos de encarceramento.
Tornada proxeneta, Mama Leather estava à frente de uma rede que recrutava as raparigas a partir da Nigéria, fazendo-lhes acreditar em empregos de criada à sua chegada à Bélgica.
Após uma cerimónia vodu, as raparigas assim recrutadas deixavam o seu país, para atravessar o deserto até à Líbia donde elas partiam para Itália, depois de atravessarem o Mediterrâneo e antes de serem conduzidas pela rede para a Bélgica.
Segundo uma testemunha que prestou declarações na Polícia, estas jovens nigerianas dedicam-se à prostituição por passes de cinco a 10 euros.
Mama Leather fecha-as em quartos donde elas saem apenas à noite para se prostituir na rua. Não falando francês, estas raparigas desconhecem mesmo o país em que elas se encontram, indica a Polícia.
-0- PANA AK/IS/FK/IZ 29out2018
O relatório transmitido esta segunda-feira à imprensa na Bélgica, explica que percurso das meninas passava pela travessia do Mediterrâneo, depois de permanecerem na Líbia.
No ato da publicação do relatório, o diretor do Centro Federal Belga de Migração (MYRIA), François de Smet, indicou que apenas 20 menores nigerianas foram intercetadas pela Polícia Migratória, nesse mesmo ano, explicando este fraco número pelo facto de que essas raparigas menores se fazem passar por mulheres adultas quando elas chegam à Bélgica.
Esta constatação é confirmada num relatório da Polícia belga sobre o tráfico de seres humanos.
Recentemente, uma antiga prostituta nigeriana, batizada de « Mama Leather », foi condenada pelo Tribunal Correcional de Bruxelas a oito anos de prisão, e os seus cúmplices devem cumprir penas de pelo menos dois anos de encarceramento.
Tornada proxeneta, Mama Leather estava à frente de uma rede que recrutava as raparigas a partir da Nigéria, fazendo-lhes acreditar em empregos de criada à sua chegada à Bélgica.
Após uma cerimónia vodu, as raparigas assim recrutadas deixavam o seu país, para atravessar o deserto até à Líbia donde elas partiam para Itália, depois de atravessarem o Mediterrâneo e antes de serem conduzidas pela rede para a Bélgica.
Segundo uma testemunha que prestou declarações na Polícia, estas jovens nigerianas dedicam-se à prostituição por passes de cinco a 10 euros.
Mama Leather fecha-as em quartos donde elas saem apenas à noite para se prostituir na rua. Não falando francês, estas raparigas desconhecem mesmo o país em que elas se encontram, indica a Polícia.
-0- PANA AK/IS/FK/IZ 29out2018