PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
30 mil litros de lama oleosa derramados na bacia moçambicana do Rovuma
Maputo, Moçambique (PANA) – Cerca de 30 mil litros de lama oleosa foram derramados, acidentalmente, no mar durante uma operação de perfuração pela companhia petrolífera americana Anadarko, que prospeta gás e petróleo na bacia do Rovuma, na província moçambicana de Cabo Delgado (sudeste).
A Anadarko explica, num comunicado citado quinta-feira pela agência moçambicana de notícias (AIM), que a lama fluiu pela placa giratória do navio de perfuração Belford Dolphin, provocando o derrame no soalho da plataforma e descarregando posteriormente para o mar.
Num incidente ocorrido a 10 de maio corrente, a cerca 46 quilómetros da vila municipal de Mocímboa da Praia, a petrolífera americana indica que a resposta imediata foi o encerramento do poço e a ativação do sistema de desvio da plataforma para prevenir um maior fluxo da lama.
Após a ocorrência, um helicóptero da companhia sobrevoou a área do incidente, cobrindo 10 milhas náuticas a norte e igual número a sul do local de perfuração.
Desta operação, adianta a nota dirigida ao Ministério moçambicano para a Coordenação da Ação Ambiental (MICOA), não foram detetadas manchas ou vestígios de detritos à volta da plataforma.
“Até agora não são necessárias operações de limpeza na superfície do mar, em virtude de não serem visíveis manchas de lamas ou brilho estranho na água. Contudo, os sobrevoos irão prosseguir com vista a detetar eventuais indícios de lamas”, refere a nota.
A Anadarko comprometeu-se a reter todos os resíduos recolhidos ao longo da limpeza em curso e reportar ao Governo moçambicano sobre os volumes de todos os detritos resultantes desta ocorrência.
Paralelamente, a companhia avança que está em curso uma investigação para determinar as causas do incidente, cujo relatório será submetido às autoridades moçambicanas.
Classificada como de baixa toxicidade, a lama derramada contém 53 porcento de rácio de óleo, 30 de água e 17 de sólidos, que consistem em barite, cloretos e cálcio, provenientes das formações geológicas perfuradas.
Na reação ao incidente, a diretora nacional de Avaliação do Impacto Ambiental (DNAIA), Rosa Cesaltina, disse que o Governo está atento a todos os pormenores da ocorrência e já tem uma equipa a trabalhar com a Anadarko para apurar as causas e encontrar soluções do problema.
A informação até agora prestada indica que a lama não contém substâncias químicas nocivas ao ambiente.
-0- PANA MAD/SG/IZ 22maio2014
A Anadarko explica, num comunicado citado quinta-feira pela agência moçambicana de notícias (AIM), que a lama fluiu pela placa giratória do navio de perfuração Belford Dolphin, provocando o derrame no soalho da plataforma e descarregando posteriormente para o mar.
Num incidente ocorrido a 10 de maio corrente, a cerca 46 quilómetros da vila municipal de Mocímboa da Praia, a petrolífera americana indica que a resposta imediata foi o encerramento do poço e a ativação do sistema de desvio da plataforma para prevenir um maior fluxo da lama.
Após a ocorrência, um helicóptero da companhia sobrevoou a área do incidente, cobrindo 10 milhas náuticas a norte e igual número a sul do local de perfuração.
Desta operação, adianta a nota dirigida ao Ministério moçambicano para a Coordenação da Ação Ambiental (MICOA), não foram detetadas manchas ou vestígios de detritos à volta da plataforma.
“Até agora não são necessárias operações de limpeza na superfície do mar, em virtude de não serem visíveis manchas de lamas ou brilho estranho na água. Contudo, os sobrevoos irão prosseguir com vista a detetar eventuais indícios de lamas”, refere a nota.
A Anadarko comprometeu-se a reter todos os resíduos recolhidos ao longo da limpeza em curso e reportar ao Governo moçambicano sobre os volumes de todos os detritos resultantes desta ocorrência.
Paralelamente, a companhia avança que está em curso uma investigação para determinar as causas do incidente, cujo relatório será submetido às autoridades moçambicanas.
Classificada como de baixa toxicidade, a lama derramada contém 53 porcento de rácio de óleo, 30 de água e 17 de sólidos, que consistem em barite, cloretos e cálcio, provenientes das formações geológicas perfuradas.
Na reação ao incidente, a diretora nacional de Avaliação do Impacto Ambiental (DNAIA), Rosa Cesaltina, disse que o Governo está atento a todos os pormenores da ocorrência e já tem uma equipa a trabalhar com a Anadarko para apurar as causas e encontrar soluções do problema.
A informação até agora prestada indica que a lama não contém substâncias químicas nocivas ao ambiente.
-0- PANA MAD/SG/IZ 22maio2014