PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
28 pessoas detidas após violência xenófoba na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – Pelo menos 28 pessoas foram detidas depois de várias lojas pertencentes a estrangeiros serem saqueadas ou incendiadas no bairro de KwaMashu, na cidade sul-africana de Durban, onde a tensão subiu segunda-feira.
Os suspeitos deverão comparecer esta semana no Tribunal de Primeira Instância de Ntuzuma.
Na sexta-feira passada, dois irmãos etíopes foram gravemente feridos quando o seu estabelecimento comercial foi incendiado com eles no interior, tendo um deles morrido mais tarde.
Uma importante delegação efetuou uma visita aos cidadãos estrangeiros no fim de semana passado em Durban na sequência de um apelo da presidente da Comissão da União Africana (CUA), Nkosazana Dlamini-Zuma, que pediu às autoridades para intervir.
O Governo condenou a violência, enquanto o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, enviou responsáveis para avaliar a situação e encontrar soluções.
“Nós reafirmamos que não pode haver uma justificação pelos ataques contra os estrangeiros», disse Zuma.
Por outro lado, o rei dos Zulus, Goodwill Zwelithini, criticou a imprensa depois de declarar que os “estrangeiros devem regressar aos seus países”.
« Sempre exprimi a minha preocupação relativa aos crimes na África do Sul e disse que não existe nenhuma justificação pela morte, pelo saque e pelos ataques cometidos contra os estrangeiros. Eu reitero o que sempre disse. Todos os que cometem estes crimes contra qualquer pessoa, estrangeira ou nacional, devem ser severamente reprimidos », disse o soberano zulu num comunicado.
Pelo menos 62 pessoas morreram nos ataques xenófobos que abalaram o país em 2008, o que quase fez fracassar a organização do Mundial de 2010 pela África do Sul.
-0- PANA CU/SEG/NFB/TBM/SOC/FK/TON 14abril2015
Os suspeitos deverão comparecer esta semana no Tribunal de Primeira Instância de Ntuzuma.
Na sexta-feira passada, dois irmãos etíopes foram gravemente feridos quando o seu estabelecimento comercial foi incendiado com eles no interior, tendo um deles morrido mais tarde.
Uma importante delegação efetuou uma visita aos cidadãos estrangeiros no fim de semana passado em Durban na sequência de um apelo da presidente da Comissão da União Africana (CUA), Nkosazana Dlamini-Zuma, que pediu às autoridades para intervir.
O Governo condenou a violência, enquanto o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, enviou responsáveis para avaliar a situação e encontrar soluções.
“Nós reafirmamos que não pode haver uma justificação pelos ataques contra os estrangeiros», disse Zuma.
Por outro lado, o rei dos Zulus, Goodwill Zwelithini, criticou a imprensa depois de declarar que os “estrangeiros devem regressar aos seus países”.
« Sempre exprimi a minha preocupação relativa aos crimes na África do Sul e disse que não existe nenhuma justificação pela morte, pelo saque e pelos ataques cometidos contra os estrangeiros. Eu reitero o que sempre disse. Todos os que cometem estes crimes contra qualquer pessoa, estrangeira ou nacional, devem ser severamente reprimidos », disse o soberano zulu num comunicado.
Pelo menos 62 pessoas morreram nos ataques xenófobos que abalaram o país em 2008, o que quase fez fracassar a organização do Mundial de 2010 pela África do Sul.
-0- PANA CU/SEG/NFB/TBM/SOC/FK/TON 14abril2015