PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
26 mortos e sete feridos em ataque armado no Burundi
Bujumbura , Burundi (PANA) – Pelo menos 26 pessoas morreram e sete outras ficaram feridas, na madrugada de sábado, num ataque armado não reivindicado contra a localidade isolada de Ruhagarika, na província de Cibitoke, no noroeste do Burundi, noticiaram correspondentes da imprensa nesta província fronteiriça om a República Democrática do Congo (RDC).
Os aldeões foram abatidos, uns com arma de fogo ou com arma branca e outros queimados vivos, segundo as mesmas fontes, que assinalaram a presença no local do ministro da Segurança Pública, Alain Guillaume Bunyoni, bem como do chefe das Forças Armadas, o major-general Prime Niyngabo, para se inteirar da situação ainda confusa.
Após o ataque, os assaltantes retiraram-se em direção à vizinha RDCongo donde eles vieram.
Vários relatórios das Nações Unidas assinalam a presença de « forças negativas » que tem como base de retaguarda a RDC, para desestabilizar os países da sub-região dos Grandes Lagos há vários anos.
No Burundi, este grave incidente acontece em plena campanha tensa do referendo popular sobre uma nova Constituição, que emenda a lei fundamental de 2005.
A oposição extraparlamentar apelou para votar « Não » no referendo de 17 de maio próximo para preservar as conquistas do Acordo Interburundês de Paz, de agosto de 2000, em Arusha, na Tanzânia, e a Constituição de 2003 daí resultante.
O Acordo de Arusha pôs termo a mais de uma década de guerra civil de caráter étnico com um pesado balanço de pelo menos 300 mil mortos e mais de um milhão de refugiados internos e externos, segundo as Nações Unidas.
Nas vésperas do referendo constitucional, os principais garantes do Acordo de Arusha, nomeadamente a União Africana (UA), a União Europeia (UE), as Nações Unidas e os Estados Unidos, apelaram de novo às diferentes partes em conflito para privilegiar o diálogo com vista a preservar o Acordo de Arusha que permitiu estabilizar o país.
O clima sociopolítico e de segurança do Burundi continuou a preocupar a comunidade internacional desde as controversas eleições gerais marcadas pela violência de 2015, incluindo uma tentativa de golpe de Estado frustrado.
-0- PANA FB/JSG/SOC/FK/IZ 13maio2018
Os aldeões foram abatidos, uns com arma de fogo ou com arma branca e outros queimados vivos, segundo as mesmas fontes, que assinalaram a presença no local do ministro da Segurança Pública, Alain Guillaume Bunyoni, bem como do chefe das Forças Armadas, o major-general Prime Niyngabo, para se inteirar da situação ainda confusa.
Após o ataque, os assaltantes retiraram-se em direção à vizinha RDCongo donde eles vieram.
Vários relatórios das Nações Unidas assinalam a presença de « forças negativas » que tem como base de retaguarda a RDC, para desestabilizar os países da sub-região dos Grandes Lagos há vários anos.
No Burundi, este grave incidente acontece em plena campanha tensa do referendo popular sobre uma nova Constituição, que emenda a lei fundamental de 2005.
A oposição extraparlamentar apelou para votar « Não » no referendo de 17 de maio próximo para preservar as conquistas do Acordo Interburundês de Paz, de agosto de 2000, em Arusha, na Tanzânia, e a Constituição de 2003 daí resultante.
O Acordo de Arusha pôs termo a mais de uma década de guerra civil de caráter étnico com um pesado balanço de pelo menos 300 mil mortos e mais de um milhão de refugiados internos e externos, segundo as Nações Unidas.
Nas vésperas do referendo constitucional, os principais garantes do Acordo de Arusha, nomeadamente a União Africana (UA), a União Europeia (UE), as Nações Unidas e os Estados Unidos, apelaram de novo às diferentes partes em conflito para privilegiar o diálogo com vista a preservar o Acordo de Arusha que permitiu estabilizar o país.
O clima sociopolítico e de segurança do Burundi continuou a preocupar a comunidade internacional desde as controversas eleições gerais marcadas pela violência de 2015, incluindo uma tentativa de golpe de Estado frustrado.
-0- PANA FB/JSG/SOC/FK/IZ 13maio2018