PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
250 assassinatos no leste da Líbia desde início de 2014, segundo HRW
Tripoli, Líbia (PANA) – Os assassinatos por razões políticas perpetrados nas cidades de Benghazi e de Derna, no leste da Líbia, atingiram pelo menos o número de 250 desde o início deste ano, revelou a organização de defesa dos direitos humanos, Human Rights Watch (HRW).
Num comunicado, a organização sediada em Nova Iorque (Estados Unidos) afirma que "os crimes de assassinato cometidos em Benghazi e em Derna são semelhantes a crimes contra a humanidade", reclamando por um inquérito internacional.
A HRW não menciona no seu comunicado as fontes em que se baseou para determinar o número de assassinatos motivados por considerações políticas ou a natureza exata destas motivações.
“As autoridades líbias fracassaram em realizar inquéritos ou julgar os responsáveis por estes assassinatos ilegais durante este mesmo ano”, deplorou a HRW.
O comunicado afirma que a diretora da HRW para o Médio Oriente e África do Norte, Sarah Leah Whitson, afirma que «os responsáveis por estas operações de crimes devem saber que o procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI ) tem mandato de investigar sobre os casos de violação dos direitos humanos na Líbia”.
A HRW reclamou por um comité ou uma estrutura internacional equivalente para investigar seriamente sobre as violações das leis da guerra e dos direitos humanos na Líbia bem como na determinação dos responsáveis por graves violações, garantindo que eles pagarão pelos seus atos”.
As cidades de Benghazi e Derna foram palco de uma série de assassinatos que visam militares, polícias, profissionais da imprensa, militantes da sociedade civil e dos direitos humanos bem como simples cidadãos da Líbia e de países estrangeiros.
Terça-feira, oito pessoas foram assassinadas em Benghazi das quais seis militares incluindo dois coronéis, o que ilustra a continuação da onda de violência dirigida também a civis, nacionais e estrangeiros.
Entre as vítimas estrangeiras dessa vaga de violência, figura um médico ucraniano e sua esposa que foram raptados quarta-feira por homens desconhecidos, também em Benghazi.
Berço da revolução líbia de 2011, Benghazi está sob controlo maioritariamente das milícias armadas islamitas que são acusadas de estarem implicadas nestes assassinatos.
Entregue a grupos armados de radicais islamitas, a cidade de Derna é palco, à semelhança de Benghazi, duma série de atos violências desde a destituição em 2011 do regime de Muamar Kadafi.
-0- PANA/BY/BEH/FK/IZ 26set2014
Num comunicado, a organização sediada em Nova Iorque (Estados Unidos) afirma que "os crimes de assassinato cometidos em Benghazi e em Derna são semelhantes a crimes contra a humanidade", reclamando por um inquérito internacional.
A HRW não menciona no seu comunicado as fontes em que se baseou para determinar o número de assassinatos motivados por considerações políticas ou a natureza exata destas motivações.
“As autoridades líbias fracassaram em realizar inquéritos ou julgar os responsáveis por estes assassinatos ilegais durante este mesmo ano”, deplorou a HRW.
O comunicado afirma que a diretora da HRW para o Médio Oriente e África do Norte, Sarah Leah Whitson, afirma que «os responsáveis por estas operações de crimes devem saber que o procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI ) tem mandato de investigar sobre os casos de violação dos direitos humanos na Líbia”.
A HRW reclamou por um comité ou uma estrutura internacional equivalente para investigar seriamente sobre as violações das leis da guerra e dos direitos humanos na Líbia bem como na determinação dos responsáveis por graves violações, garantindo que eles pagarão pelos seus atos”.
As cidades de Benghazi e Derna foram palco de uma série de assassinatos que visam militares, polícias, profissionais da imprensa, militantes da sociedade civil e dos direitos humanos bem como simples cidadãos da Líbia e de países estrangeiros.
Terça-feira, oito pessoas foram assassinadas em Benghazi das quais seis militares incluindo dois coronéis, o que ilustra a continuação da onda de violência dirigida também a civis, nacionais e estrangeiros.
Entre as vítimas estrangeiras dessa vaga de violência, figura um médico ucraniano e sua esposa que foram raptados quarta-feira por homens desconhecidos, também em Benghazi.
Berço da revolução líbia de 2011, Benghazi está sob controlo maioritariamente das milícias armadas islamitas que são acusadas de estarem implicadas nestes assassinatos.
Entregue a grupos armados de radicais islamitas, a cidade de Derna é palco, à semelhança de Benghazi, duma série de atos violências desde a destituição em 2011 do regime de Muamar Kadafi.
-0- PANA/BY/BEH/FK/IZ 26set2014