PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
25 jornalistas detidos na África Subsariana
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- Até 1 de Dezembro de 2009, 25 jornalistas estavam aprisionados na África Subsariana em represálias contra o exercício da sua profissão e cerca de 90 por cento deles sem inculpação detidos em locais secretos, segundo um recenseamento anual do Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) publicado esta terça-feira em Nova Iorque.
Com pelo menos 19 jornalistas detidos, a Eritreia lidera a lista das nações africanas que aprisionam jornalistas, sublinha o relatório do CPJ.
A Eritreia, que segue apenas a China, o Irão e Cuba no ranking das nações no mundo cujas prisões têm mais jornalistas, detém este triste renome desde 2001 quando as autoridades encerraram brutalmente a imprensa privada ao deter pelo menos 10 jornalistas de primeiro plano sem nenhuma acusação formal nem processo judicial e garantia de protecção jurídica.
"Até agora, o Governo eritreu recusou-se a confirmar se estes detidos ainda estão em vida enquanto informações não corroboradas que circulam na internet indicam que três jornalistas teriam morrido em detenção.
No início de 2009, o Governo deteve pelo menos seis outros jornalistas da imprensa estatal suspeitos de fornecer informações a sites na internet baseados no estrangeiro", denuncia o CPJ.
O relatório do organismo de defesa da liberdade da imprensa classifica a Etiópia, vizinha da Ereitreia, na segunda posição das nações africanas com jornalistas na prisão.
"Quatro jornalistas estavam detidos até 1 de Dezembro último neste país, incluindo dois repórteres eritreus que estão presos em locais secretos sem nenhuma acusação formal nem processo judicial desde finais de 2006", informa o CPJ.
A Gâmbia, com a sua detenção secreta e sem inculpação do repórter Ebrima Chief Manneh desde Julho de 2006, e os Camarões, que aprisionaram o director dum jornal desde Setembro de 2008, terminam esta lista das nações da África Subsariana verdugas da imprensa.
No plano mundial, o CPJ revelou que um total de 136 jornalistas, sobretudo repórteres, editores e fotojornalistas estavam detidos até 1 de Dezembro de 2009, ou seja 11 mais do que em 2008.
Com pelo menos 19 jornalistas detidos, a Eritreia lidera a lista das nações africanas que aprisionam jornalistas, sublinha o relatório do CPJ.
A Eritreia, que segue apenas a China, o Irão e Cuba no ranking das nações no mundo cujas prisões têm mais jornalistas, detém este triste renome desde 2001 quando as autoridades encerraram brutalmente a imprensa privada ao deter pelo menos 10 jornalistas de primeiro plano sem nenhuma acusação formal nem processo judicial e garantia de protecção jurídica.
"Até agora, o Governo eritreu recusou-se a confirmar se estes detidos ainda estão em vida enquanto informações não corroboradas que circulam na internet indicam que três jornalistas teriam morrido em detenção.
No início de 2009, o Governo deteve pelo menos seis outros jornalistas da imprensa estatal suspeitos de fornecer informações a sites na internet baseados no estrangeiro", denuncia o CPJ.
O relatório do organismo de defesa da liberdade da imprensa classifica a Etiópia, vizinha da Ereitreia, na segunda posição das nações africanas com jornalistas na prisão.
"Quatro jornalistas estavam detidos até 1 de Dezembro último neste país, incluindo dois repórteres eritreus que estão presos em locais secretos sem nenhuma acusação formal nem processo judicial desde finais de 2006", informa o CPJ.
A Gâmbia, com a sua detenção secreta e sem inculpação do repórter Ebrima Chief Manneh desde Julho de 2006, e os Camarões, que aprisionaram o director dum jornal desde Setembro de 2008, terminam esta lista das nações da África Subsariana verdugas da imprensa.
No plano mundial, o CPJ revelou que um total de 136 jornalistas, sobretudo repórteres, editores e fotojornalistas estavam detidos até 1 de Dezembro de 2009, ou seja 11 mais do que em 2008.