PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
239 armas ilegais apreendidas em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Duzentas e 39 armas ilegais foram apreendidas durante operações policiais levadas a cabo nos primeiros seis meses do ano de 2014, soube a PANA quinta-feira na cidade da Praia de fonte policial.
Segundo dados oficiais divulgados em janeiro último, nos últimos dois anos, foram apreendidas, graças às mesmas operações, 538 armas de fogo, a que se juntam outras 414 denominadas "boka bedju", de fabrico artesanal, sem contar várias armas brancas.
Em 2012 e 2013, as armas de fogo e as "boka bedju" foram responsáveis por 44 homicídios, 323 ofensas corporais e 632 assaltos, de acordo com os mesmos dados.
Ao fazer o balanço das operações realizadas no primeiro semestre de 2014, o porta-voz do Comando Regional da Praia (CRP), o comissário José Lima, explicou que de todas armas apreendidas (239), 77 são de fogo e 162 brancas, a que se acrescentam ainda 162 munições de diversos calibres.
O comissário José Lima, também comandante da Brigada de Investigação e Combate à Criminalidade (BICC), revelou que, no período em referência, foram detidas mil e 73 pessoas na capital cabo-verdiana, sendo 101 em flagrante delito apresentados ao Ministério Público, 404 para efeito de identificação e 568 para averiguações por crimes diversos e audiências em processos de instrução.
"Das detenções efetuadas, 67 porcento dizem respeito aos crimes contra o património e 14 porcento relativamente à posse ilegal de armas. Esses dados são, de longe, superiores aos do período homólogo em 2013", acrescentou o porta-voz da PN.
No caso da apreensão de armas, ele se congratulou com o aumento registado graças à eficiência das forças da ordem.
“Mudamos de estratégia e fizemos mais operações, entre outras situações que serviram para manter a situação estável", precisou o comandante da BICC.
No que diz respeito aos crimes contra o património, o responsável anunciou que, além da vertente preventiva, a BICC recuperou produtos provenientes de furtos e roubos estimados em 19 milhões de escudos (cerca de 172 mil e 700 euros).
Assinalou que, face ao elevado número de objetos e outros valores recuperados pela PN, a Polícia preocupa-se neste momento com o "fraco interesse das vítimas" em reaver os bens recuperados.
Uma boa parte foi entregue aos respetivos donos mas o que resta nas instalações da Polícia é muito significativo, causando assim "grandes constrangimentos" em termos de arrumação, disse.
No entanto, ele anunciou que a PN está a tentar, junto das "instâncias competentes", criar condições, nomeadamente jurídicas, para se poder dar outro destino aos bens não reclamados pelos donos e que, ao seu ver, podem, por exemplo, ser doados a instituições sociais.
Em 2013, a criminalidade diminuiu seis porcento em Cabo Verde, tendo a Polícia Nacional registado 22 mil e 991 participações de natureza criminal, menos de mil 453 casos do que no ano anterior, 12 mil e 759 outras contra pessoas e 10 mil e 232 contra o património nacional, segundo a mesma fonte.
Apesar de a PN não dispor ainda de dados estatísticos sobre todos os crimes cometidos na cidade da Praia no primeiro semestre de 2014, o comissário José Lima adiantou que a "sensação" das autoridades é que a criminalidade aumentou, embora a situação esteja "controlada".
-0- PANA CS/TON 25julho2014
Segundo dados oficiais divulgados em janeiro último, nos últimos dois anos, foram apreendidas, graças às mesmas operações, 538 armas de fogo, a que se juntam outras 414 denominadas "boka bedju", de fabrico artesanal, sem contar várias armas brancas.
Em 2012 e 2013, as armas de fogo e as "boka bedju" foram responsáveis por 44 homicídios, 323 ofensas corporais e 632 assaltos, de acordo com os mesmos dados.
Ao fazer o balanço das operações realizadas no primeiro semestre de 2014, o porta-voz do Comando Regional da Praia (CRP), o comissário José Lima, explicou que de todas armas apreendidas (239), 77 são de fogo e 162 brancas, a que se acrescentam ainda 162 munições de diversos calibres.
O comissário José Lima, também comandante da Brigada de Investigação e Combate à Criminalidade (BICC), revelou que, no período em referência, foram detidas mil e 73 pessoas na capital cabo-verdiana, sendo 101 em flagrante delito apresentados ao Ministério Público, 404 para efeito de identificação e 568 para averiguações por crimes diversos e audiências em processos de instrução.
"Das detenções efetuadas, 67 porcento dizem respeito aos crimes contra o património e 14 porcento relativamente à posse ilegal de armas. Esses dados são, de longe, superiores aos do período homólogo em 2013", acrescentou o porta-voz da PN.
No caso da apreensão de armas, ele se congratulou com o aumento registado graças à eficiência das forças da ordem.
“Mudamos de estratégia e fizemos mais operações, entre outras situações que serviram para manter a situação estável", precisou o comandante da BICC.
No que diz respeito aos crimes contra o património, o responsável anunciou que, além da vertente preventiva, a BICC recuperou produtos provenientes de furtos e roubos estimados em 19 milhões de escudos (cerca de 172 mil e 700 euros).
Assinalou que, face ao elevado número de objetos e outros valores recuperados pela PN, a Polícia preocupa-se neste momento com o "fraco interesse das vítimas" em reaver os bens recuperados.
Uma boa parte foi entregue aos respetivos donos mas o que resta nas instalações da Polícia é muito significativo, causando assim "grandes constrangimentos" em termos de arrumação, disse.
No entanto, ele anunciou que a PN está a tentar, junto das "instâncias competentes", criar condições, nomeadamente jurídicas, para se poder dar outro destino aos bens não reclamados pelos donos e que, ao seu ver, podem, por exemplo, ser doados a instituições sociais.
Em 2013, a criminalidade diminuiu seis porcento em Cabo Verde, tendo a Polícia Nacional registado 22 mil e 991 participações de natureza criminal, menos de mil 453 casos do que no ano anterior, 12 mil e 759 outras contra pessoas e 10 mil e 232 contra o património nacional, segundo a mesma fonte.
Apesar de a PN não dispor ainda de dados estatísticos sobre todos os crimes cometidos na cidade da Praia no primeiro semestre de 2014, o comissário José Lima adiantou que a "sensação" das autoridades é que a criminalidade aumentou, embora a situação esteja "controlada".
-0- PANA CS/TON 25julho2014