PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
22 mil emigrantes tunisinos autorizados a circular no espaço europeu
Túnis, Tunísia (PANA) – Vinte e dois Tunisinos em situação irregular na Itália sáo autorizados a circular em todos os países da União Europeia, de acordo com um acordo concluído pela Tunísia e pela Itália.
A Tunísia, por sua parte, concordou em acolher 800 emigrantes tunisinos a serem repatriados pelas autoridades italianas.
Fonte bem informada precisou que este acordo prevê. na sua componente ecomómica, o reforço do desenvolvimento económico nas regiões tunisinas donde parte a maior arte dos emigrantes clandestinos.
Quanto à vertente de segurança deste acordo, a mesma fonte indica que a Itália compromoteu-se a fornecer à Tunísia equipamentos logísticos para apoiar os seus esforços em matéria de controlo nas fronteiras terrestres e marítimas, por forma a poupar vidas dos jovens tunisinos e evitar que sejam vítimas de passadores.
Este acordo surge numa altura em que uma rede de Organizações Não Governamentais (ONG) denunciou, segunda-feira, a situação «desumana e degradante» dos emigramtes tunisinos na ilha de Lampedusa, na Itália.
Estas oraganizações de defesa dos direitos sociais e humanos apelaram, à semelhança de organizações como a Federação Tunisina para a Cidadania nas duas margens do Mediterrâneo e a Liga Tunisina dos Direitos Humanos, às autoridades tunisinas para se recusaram a qualquer forma de pressão capaz de as levar tomarem medidas contrárias aos direitos humanos em relação aos emigrantes.
Numa entrevista à PANA, um militante tunisino, Naoufel Sedigh, apelou à Europa, que se considera como uma verdadeira parceira da Tunísia, para apoiar o processo de transição democrática na Tunísia, em vez de criar obstáculos.
Ele qualificou também as posições da Itália e de França de "provocadoras", devido às condições impostas à Tunísia, obrigando-a a adotar uma política severa contra a emigração, em contrapartida do estatuto de parceiro privilegiado da Europa.
-0-PANA FA/BY/SSB/IBA/CCF/DD 6abril2011
A Tunísia, por sua parte, concordou em acolher 800 emigrantes tunisinos a serem repatriados pelas autoridades italianas.
Fonte bem informada precisou que este acordo prevê. na sua componente ecomómica, o reforço do desenvolvimento económico nas regiões tunisinas donde parte a maior arte dos emigrantes clandestinos.
Quanto à vertente de segurança deste acordo, a mesma fonte indica que a Itália compromoteu-se a fornecer à Tunísia equipamentos logísticos para apoiar os seus esforços em matéria de controlo nas fronteiras terrestres e marítimas, por forma a poupar vidas dos jovens tunisinos e evitar que sejam vítimas de passadores.
Este acordo surge numa altura em que uma rede de Organizações Não Governamentais (ONG) denunciou, segunda-feira, a situação «desumana e degradante» dos emigramtes tunisinos na ilha de Lampedusa, na Itália.
Estas oraganizações de defesa dos direitos sociais e humanos apelaram, à semelhança de organizações como a Federação Tunisina para a Cidadania nas duas margens do Mediterrâneo e a Liga Tunisina dos Direitos Humanos, às autoridades tunisinas para se recusaram a qualquer forma de pressão capaz de as levar tomarem medidas contrárias aos direitos humanos em relação aos emigrantes.
Numa entrevista à PANA, um militante tunisino, Naoufel Sedigh, apelou à Europa, que se considera como uma verdadeira parceira da Tunísia, para apoiar o processo de transição democrática na Tunísia, em vez de criar obstáculos.
Ele qualificou também as posições da Itália e de França de "provocadoras", devido às condições impostas à Tunísia, obrigando-a a adotar uma política severa contra a emigração, em contrapartida do estatuto de parceiro privilegiado da Europa.
-0-PANA FA/BY/SSB/IBA/CCF/DD 6abril2011