PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
214 mortos em confrontos armados de Tripoli e Benghazi na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - Duzentas e quatorze pessoas morreram e 981 ficaram feridas nos confrontos armados ocorridos nos últimos dias nos arredores do aeroporto de Tripoli entre milícias armadas e entre as forças armadas líbias e grupos islamitas em Benghazi, no nordeste do país, anunciou sexta-feira o Ministério líbio da Saúde.
Este balanço concerne só aos confrontos no aeroporto de Tripoli e nas zonas circundantes que eclodiram a 13 de julho último bem como aos combates registados na semana passada entre as forças especiais do Exército líbio e o Conselho dos Revolucionários de Benghazi, uma coligação de grupos armados islamitas.
Em Tripoli, hospitais registaram 102 mortos e 452 feridos, enquanto os de Benghazi contaram 112 mortos e 529 feridos.
Este balanço não inclui os casos registados em hospitais nem os casos socorridos no local muito menos os mortos enterrados diretamente sem conhecimento dos estabelecimentos sanitários.
Quinta-feira, os confrontos retomaram nos arredores do aeroporto de Tripoli, enquanto bombeiros continuavam a mobilizar-se para circunscrever um incêndio declarado há seis dias num depósito de combustível ao longo da estrada do aeroporto.
Socorristas conseguiram apagar as chamas num dos quatro reservatórios local contendo cerca de 90 milhões de litros de combustível.
Fartos da penúria de combustível, de água e de eletricidade, entre outros problemas, que deterioraram as suas condições de vida, os habitantes de Tripoli manifestaram-se quinta-feira à noite contra esta onda de violência interminável reclamando por um cessar-fogo imediato e pela retirada de todos os grupos armados da cidade capital.
Em Benghazi, onde 16 novos corpos sem vida foram descobertos quinta-feira do campo de batalha, depois de outros 35 cadáveres encontrados um dia antes, combates decorrem por intermitência.
A contra-ofensiva levada a cabo quinta-feira pelo Exército para recuperar a principal base militar desta segunda cidade líbia, atualmente sob o controlo dos islamitas. não resultou, segundo testemunhas.
A Líbia conhece desde 2011 uma insegurança persistente, fomentada pela proliferação de armas e pela ausência de órgãos de segurança estatais.
Esta situação é agravada pelos confrontos entre milícias nas imediações do aeroporto de Tripoli desde 13 de julho último bem com pelos combates em Benghazi, iniciados a 16 de maio último com a operação militar lançada a 16 de maio por tropas dum antigo general reformado, Khalifa Haftar, contra milícias islamitas.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 01agosto2014
Este balanço concerne só aos confrontos no aeroporto de Tripoli e nas zonas circundantes que eclodiram a 13 de julho último bem como aos combates registados na semana passada entre as forças especiais do Exército líbio e o Conselho dos Revolucionários de Benghazi, uma coligação de grupos armados islamitas.
Em Tripoli, hospitais registaram 102 mortos e 452 feridos, enquanto os de Benghazi contaram 112 mortos e 529 feridos.
Este balanço não inclui os casos registados em hospitais nem os casos socorridos no local muito menos os mortos enterrados diretamente sem conhecimento dos estabelecimentos sanitários.
Quinta-feira, os confrontos retomaram nos arredores do aeroporto de Tripoli, enquanto bombeiros continuavam a mobilizar-se para circunscrever um incêndio declarado há seis dias num depósito de combustível ao longo da estrada do aeroporto.
Socorristas conseguiram apagar as chamas num dos quatro reservatórios local contendo cerca de 90 milhões de litros de combustível.
Fartos da penúria de combustível, de água e de eletricidade, entre outros problemas, que deterioraram as suas condições de vida, os habitantes de Tripoli manifestaram-se quinta-feira à noite contra esta onda de violência interminável reclamando por um cessar-fogo imediato e pela retirada de todos os grupos armados da cidade capital.
Em Benghazi, onde 16 novos corpos sem vida foram descobertos quinta-feira do campo de batalha, depois de outros 35 cadáveres encontrados um dia antes, combates decorrem por intermitência.
A contra-ofensiva levada a cabo quinta-feira pelo Exército para recuperar a principal base militar desta segunda cidade líbia, atualmente sob o controlo dos islamitas. não resultou, segundo testemunhas.
A Líbia conhece desde 2011 uma insegurança persistente, fomentada pela proliferação de armas e pela ausência de órgãos de segurança estatais.
Esta situação é agravada pelos confrontos entre milícias nas imediações do aeroporto de Tripoli desde 13 de julho último bem com pelos combates em Benghazi, iniciados a 16 de maio último com a operação militar lançada a 16 de maio por tropas dum antigo general reformado, Khalifa Haftar, contra milícias islamitas.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 01agosto2014